Em nova vistoria na Arena Pernambuco, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) garantiu que não encontrou novas irregularidades na cozinha e nos alimentos distribuídos à funcionários e voluntários que trabalham no estádio. Na semana passada, o órgão encontrou no local aproximadamente 320 quilos de alimentos impróprios para o consumo. Cerca de 36 pessoas que ingeriram os alimentos passaram mal após comeram feijão, farofa, salada e pudim estragados e tiveram de passar por atendimento médico. A Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a empresa responsável pela distribuição dos alimentos foram notificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com a Apevisa, oito itens alimentícios foram foram coletados para análise laboratorial. Os resultados da análise saíram no dia 20 deste mês, e indicou a presença de bactérias na salada crua, no arroz, farofa e no pudim que eram servidos aos funcionários. Todo material foi recolhido pelo órgão e incinerado.
Segundo o secretário executivo de vigilância em saúde, Eronildo Felizberto, os depósitos foram reabastecidos sem nenhum tipo de intercorrência. Ainda de acordo com o secretário, todas as pessoas que ingeriram os alimentos estragados estão sendo monitoradas, além de passarem por exames para identificar o que causou o mal estar. "Visitamos alguns pacientes e telefonamos para outros para checar se houve desdobramento ou se todos estão bem, sem nenhum avanço dos sintomas", afirmou.
Ontem (23), durante nova vistoria, o órgão não encontrou nenhuma irregularidade relacionada a serviços de alimentação. Ainda nesta semana deve ser concluído o inquérito epidemiológico sobre o caso.
