Placas de sinalização turística indicam aos visitantes de Olinda a localização das três bicas existentes na Cidade Alta. De longe, as velhas fontes d’água até exibem um visual atrativo, pintadas de branco com detalhes na cor laranja. Mas, quem se aproxima, encontra as áreas sujas e cercadas por lixo.
As Bicas do Rosário, dos Quatro Cantos e de São Pedro foram pintadas e sinalizadas em junho, no mês da Copa do Mundo. “Na verdade, fizeram uma maquiagem com cal. É um paliativo que não resolve o problema, o lixo continua lá”, afirma a dona de casa Neudina Canuto, uma das vizinhas da Bica do Rosário.
Lixo também se acumula na Bica dos Quatro Cantos, a dez metros da Rua do Amparo, uma das mais visitadas da Cidade Alta. Há fezes humanas e esgoto vazando ao lado do monumento, do século 17. A Bica de São Pedro não tem lixo em volta, mas está desativada há quase 111 anos.
De acordo com a Prefeitura de Olinda, a Secretaria de Serviços Urbanos da cidade fez a caiação das bicas, em junho, de forma emergencial, enquanto o município aguarda a verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, do governo federal.
O projeto de recuperação das bicas foi contemplado com verba de R$ 500 mil do PAC, informa o arquiteto da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda, Alberto Simões. Não há previsão para o início das obras, no entanto. As três fontes são contaminadas por fossas sanitárias. Olinda pretente despoluir a água de duas delas, São Pedro e Rosário.
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