O que era provisório transformou-se em risco permanente na BR-232. A passarela de pedestres que dá acesso ao Hospital Pelópidas Silveira, no Curado, Zona Oeste do Recife, permanece com a base de ferro e madeira instalada no início de 2012. A estrutura deveria ter sido trocada por uma definitiva, mas até agora só recebeu tábuas novas no lugar das que apodreceram ou quebraram.
A situação assusta quem passa pelo local: “Tenho medo que a madeira afunde e eu caia na rodovia” admite boa parte dos usuários. De longe, já é possível perceber as más condições. O emaranhando de tubos de ferro e madeira visto da estrada é bem diferente das outras passarelas. Mas, nos 50 metros de travessia, a falta de estrutura é evidente. Tábuas novas ficam ao lado das antigas, tapando o buraco deixado pelas que estragaram.
Muitas das novas unidades têm buracos e outras mais velhas estão apodrecendo. Entre elas, ainda há frestas que deixam à mostra os 5,7 metros que separam o elevado da rodovia. Ao pisar em certos locais, o piso afunda ou balança. Às vezes, ouve-se até um rangido. Na saída, ainda é necessário desviar do mato alto que ocupa a beira da estrada para chegar ao hospital. “É preciso muita coragem. Parece que vai desabar”, diz a doméstica Vânia do Nascimento, 50. “Eu não tenho nem coragem de olhar para baixo”, reforça a diarista Maria Aparecida Ferreira, 48.
Há três meses, o elevado ganhou novas tábuas, mas os problemas não desapareceram. “Colocam madeira de má qualidade, aí não resolve. Estraga tudo de novo. O dinheiro que já gastaram aqui dava para construir umas três passarelas decentes”, acredita o serralheiro Wellington Oliveira, 43. Desde a instalação do elevado, em março de 2012, a Secretaria Estadual de Saúde paga R$ 26 mil por mês pelo aluguel e manutenção da estrutura.
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