Água

Compesa implementa sistema emergencial para explorar volume morto de Jucazinho

Serviço deixará 12 cidades do Agreste sem água por 15 dias. Durante o período, municípios serão abastecidos por carros-pipa

Do JC Online
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Publicado em 23/10/2015 às 19:37
Foto: Compesa/ Divulgação
Serviço deixará 12 cidades do Agreste sem água por 15 dias. Durante o período, municípios serão abastecidos por carros-pipa - FOTO: Foto: Compesa/ Divulgação
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Um sistema de captação por meio de bomba submersa está sendo implantado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, Agreste pernambucano, para possibilitar a exploração do volume morto da represa. Atualmente, a barragem acumula 2,56% da sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos de água, e a iniciativa se faz necessária para possibilitar a retirada do restante do conteúdo do reservatório.

A Compesa prevê que a implantação do sistema emergencial dure 15 dias e, neste período - que começa a ser contabilizado a partir deste sábado (24) -, as 12 cidades abastecidas por Jucazinho precisarão ser mantidas por carros-pipa. O serviço faz parte de um conjunto de obras executadas pela companhia para reduzir o impacto causado pela maior estiagem que atingiu o Estado nos últimos 50 anos.

A utilização do volume morto de Jucazinho permitirá que a retirada da água seja mantida por aproximadamente mais cinco meses, dentro do esquema de rodízio que já existe para as cidades abastecidas pela barragem: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas. Caruaru, também no Agreste, continuará sendo atendida pela barragem do Prata, enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão.

De acordo com Marconi Azevedo, diretor regional da Compesa, evitar que os municípios fiquem desabastecidos é o principal objetivo da companhia ao realizar o serviço. “Garantir água é o maior compromisso da Compesa e é por isso que estamos priorizando obras dessa natureza para evitar o colapso total do abastecimento nessas cidades”, disse. 

A obra recebeu um investimento de R$ 1,3 milhão. Os recursos são provenientes do Governo do Estado e integram o fundo para obras emergenciais de combate à seca.

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