Tubarão

Novas placas de alerta contra ataques de tubarão são instaladas no litoral do Estado

Os novos modelos, bilíngues e com número de identificação e emergência do Corpo de Bombeiros, substituem as antigas placas fixadas entre a Praia do Farol, em Olinda, e a baía de Itapuama, no litoral sul

JC Online
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Publicado em 08/08/2016 às 12:15
Foto:Guilherme Bertouline/JC
Os novos modelos, bilíngues e com número de identificação e emergência do Corpo de Bombeiros, substituem as antigas placas fixadas entre a Praia do Farol, em Olinda, e a baía de Itapuama, no litoral sul - FOTO: Foto:Guilherme Bertouline/JC
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O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), da Secretaria de Defesa Social (SDS), iniciou na manhã desta segunda-feira (8) a instalação das novas placas de alerta contra ataques de tubarão. A previsão é de que, entre 30 e 60 dias, as 110 novas placas substituam as antigas entre a Praia do Farol, em Bairro Novo, Olinda, Região Metropolitana do Recife, e a baía de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul do Estado. 

Ao invés das duas placas, uma em inglês e outra em português, que informavam sobre o risco de ataques, o novo modelo é bilíngue e concentra as recomendações em um único equipamento. A substituição também era necessária, pois boa parte dos 95 antigos avisos estava em mau estado de conservação, ilegível, além de algumas placas sofrerem com depredações ou extravios

“Ela congrega todas as informações das outras placas. Está tudo mais objetivo, com o layout mais novo e material bem mais resistente”, detalha o presidente do Cemit, coronel Clóvis Ramalho. Além das recomendações, constam nas placas o número de identificação de cada uma e o número de emergência do Corpo de Bombeiros, o 193. O custo dos novos equipamentos foi de R$ 62 mil e a durabilidade pode ser de até dez anos. 

A primeira placa foi instalada na Praia do Farol, em Olinda, no limite norte da área mais crítica em relação aos ataques, e as restantes serão fixadas ao longo das praias até o limite sul, na baía de Itapuama. São 33 quilômetros de um ponto a outro. “Nesse trecho, principalmente nas praias urbanas, a proibição da prática do surf permanece”, detalha o coronel. 

Ainda de acordo com o coronel, além das placas de alerta de tubarão na área, outros avisos sobre os riscos inerentes a cada tipo de praia também foram encomendados e serão instalados em breve. Indicarão perigos como como correntes de retorno, declives e pedras.

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