A partir de agora, todas as reclamações de vazamentos de água e esgoto no Grande Recife e em Goiana (Zona da Mata), feitas à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), serão resolvidas num prazo máximo de quatro dias. A cada mês, o órgão recebe até 4 mil queixas relacionadas a vazamentos. Para solucionar esses problemas, foi estabelecido um contrato de 24 meses com o consórcio CTE, que congrega três empresas (CTS, Tec-hidro e Ecam), e a Construtora Sam. O investimento é de R$ 43 milhões.
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Os trabalhos começaram a ser executados na última segunda-feira. Estão em andamento serviços de manutenção de rede de abastecimento e de pavimentação dos trechos que passam por intervenções. “A proposta de executar a solicitação do cliente em até 96 horas é ousada, mas estamos trabalhando fortemente para executar tudo dentro desse prazo. Feita a reclamação, a Compesa diagnostica o que é necessário realizar para atender a necessidade do cliente. Em seguida, o serviço hidráulico é executado”, informa a gerente do Programa Compesa Atende, Conceição Pontes.
Para cumprir as metas, o órgão passa a contar com equipamentos e profissionais nos três turnos. São 60 equipes de manutenção hidráulica para dar andamento às demandas que chegam pelos canais de atendimento, como o aplicativo Compesa Mobile e o 0800 081 0185. Ontem foi iniciada uma obra na Rua Jandiroba, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. No local, foram detectados três vazamentos, que estão sendo solucionados. Os moradores fizeram a queixa pelo aplicativo e pelo 0800.
Para aperfeiçoar os processos de recebimento das queixas e monitorar os procedimentos, está sendo utilizada a tecnologia de geoprocessamento, que identifica as solicitações do cliente através de mapas e rastreia os serviços em execução pelas equipes. “Vamos acompanhar em tempo real o que está sendo feito”, frisa Conceição.
QUALIDADE
Diretor Regional Metropolitano da Compesa, Fernando Lôbo reconhece os transtornos causados por problemas nas rede de abastecimento e garante que os serviços serão feitos com qualidade. “O vazamento enche a rua ou a calçada de água e faz buracos. Vamos dar uma resposta mais adequada à população, com um serviço rápido, sem a necessidade de refazê-lo. Hoje estamos com 30 equipes nas ruas”, assegura.
Segundo Fernando Lôbo, também serão solucionadas as demandas do contrato anterior, firmado com a Construtora Sam. Essas reclamações antigas serão solucionadas em até 180 dias. Os próximos 30 dias serão de ajustes. “As empresas devem se adequar ao sistema e ao processo de liberação de material.”
Nos casos em que a rede de abastecimento de uma determinada localidade estiver muito degradada e precisar de procedimentos mais complexos, será realizada manutenção imediata para resolver o vazamento e, em seguida, a obra será iniciada.