PARALISAÇÃO

Guardas Municipais do Recife cruzam os braços por 72 horas

De acordo com o sindicato da categoria, os agentes reivindicam o uso de armas de fogo durante o serviço

JC Online
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Publicado em 26/01/2017 às 15:02
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De acordo com o sindicato da categoria, os agentes reivindicam o uso de armas de fogo durante o serviço - FOTO: Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
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Os Guardas Municipais do Recife realizaram uma assembleia na manhã desta quinta-feira (26) e decidiram paralisar as atividades a partir desta quinta, por 72h. De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas do Recife (Sindguardas), Ewerson Miranda, a Prefeitura do Recife não tem cumprindo a Lei Federal 13.022/2014, em que regulariza os agentes a usar armas de fogo durante o serviço.

Depois da última reunião com o prefeito Geraldo Júlio no dia 6 de dezembro, os agentes esperavam uma resposta de autorização sobre o porte de armas de fogo durante as atividades. Segundo Miranda, foram 40 dias esperando a regulamentação que não houve resposta. "Esperamos 40 dias desde a última reunião e a prefeitura não entrou em um consenso para que tenhamos uma melhor condição de trabalho", disse.

O presidente do sindicato também alega que um dos motivos dos agentes cruzarem os braços foi a falta de condição de trabalho para estarem nas ruas da cidade. Ele informou que a última vez que os agentes receberam fardamentos novos foi no ano de 2013, e que os atuais além de estarem velhos, não garantem a segurança dos guardas municipais.

Guardas Municipais

A categoria é formada por 1.400 agentes de brigadistas ambientais, guardas patrimoniais e agentes de trânsitos. De acordo com o sindicato, a categoria reivindica o princípio básico da Lei Federal 13.022/2014, em que o guarda municipal ajude na segurança pública junto com a polícia estadual.

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