Abastecimento

Compesa irá aumentar em 50% oferta de água para Escada

Compesa decidiu inverter, após estudos, o conjunto de bombeamento dos dois reservatórios que atendem ao município

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Publicado em 16/03/2017 às 22:19
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Compesa decidiu inverter, após estudos, o conjunto de bombeamento dos dois reservatórios que atendem ao município - FOTO: Divulgação
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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deverá iniciar, até a próxima semana, testes em mudanças realizadas no sistema de abastecimento da cidade de Escada, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A empresa decidiu inverter o conjunto de bombeamento dos dois reservatórios que atendem ao município. Com isso, a oferta de água para os moradores da cidade deve aumentar em 50%.

As mudanças ocorrem após um estudo da empresa que verificou uma queda do nível de Sapocagy, o principal reservatório da cidade, e que está em pré-colapso. De 100 litros de água por segundo, o reservatório passou a fornecer apenas 40 litros de água por segundo. A Compesa, então, decidiu transferir os conjuntos de bombeamento do riacho de Sapocagy pelos conjuntos em operação no riacho de Pata Choca, que está com volume regular e apresenta condições para contribuir com o volume de 100 litros por segundo para Escada.

Para que as modificações pudessem ser realizadas, a Compesa investiu cerca de 250 mil reais na construção de uma nova estação elevatória no local de captação do riacho de Pata Choca. Os investimentos incluíram ainda melhorias na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Escada.

"Iniciamos as intervenções em setembro do ano passado e agora com começaremos a etapa de testes. Com o remanejamento dos conjuntos de bombeamento vamos elevar para 150 l/s a vazão de água para cidade", declarou o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Mozart Alencar. Caso nenhum problema ocorra durante os testes, a operação plena do sistema deve ser iniciada até o dia 25 de março.

Desde o mês de dezembro de 2016, o calendário de Escada, que possui 46 mil moradores, é de um dia com água para oito dias sem. A previsão é de que, após as obras, 30% da área urbana do município fique livre do rodízio. Já os 70% restantes irão ficar com um regime de 24 horas com água para 24 horas sem.

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