CHUVAS

Danos em cano de drenagem provocaram deslizamento em Dois Unidos

Defesa Civil constata em relatório que os danos em canos de drenagem provocaram o deslizamento das barreiras em Dois Unidos, que ocasionaram duas mortes

JC Online
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Publicado em 16/06/2017 às 13:43
Foto: Clarissa Siqueira/TV Jornal
Defesa Civil constata em relatório que os danos em canos de drenagem provocaram o deslizamento das barreiras em Dois Unidos, que ocasionaram duas mortes - FOTO: Foto: Clarissa Siqueira/TV Jornal
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A Defeca Civil do Recife concluiu nesta sexta-feira (16), após 15 dias do deslizamento de barreira do bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, que a causa principal do incidente que matou duas pessoas foi a obstrução da tubulação de drenagem. Ela foi danificada por um incêndio em um terreno baldio. No dia 31 de maio, foi registrado um alto índice de chuva na área com precipitação de 80mm em um intervalo de 04 horas. Devido a este volume a barreira deslizou e atingiu diretamente três imóveis.

Na última semana, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) substituiu a tubulação afetada da barreira. Foram colocados 32 metros de tubo para a ligação do sistema de drenagem local, além do reparo nas tampas das caixas de drenagem da área.

Após o deslizamento, o grau de risco do setor evoluiu de Médio para Muito Alto (R4). Devido a possibilidade de novas ocorrências, foi recomendado que os imóveis da localidade sejam imediatamente desocupados.

Relembre o caso

As fortes chuvas da madrugada do dia 30 para o dia 31 de maio ocasionaram duas mortes na Rua Leôncio Rodrigues, em Dois Unidos. O deslizamento atingiu parte de trás da casa onde moravam Miriam Pereira de 37 anos e Deivid Pereira dos Santos de 14 anos. O Corpo de Bombeiros encontrou as vítimas por volta das 10h30 do dia 31 e eles foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. Porém, de acordo com o hospital, ambos chegaram lá sem vida.

De acordo com a Defesa Civil, a área era constantemente monitorada pela equipe técnica e a barreira estava coberta com lona plástica colocada 30 dias antes do acidente.

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