O Hospital da Restauração divulgou, nesta segunda-feira (3), que o número de pacientes atendidos na unidade por causa de queimaduras no período junino deste ano diminuiu em relação ao mesmo intervalo no ano passado. Neste ano, 45 pessoas, sendo 16 crianças e 29 adultos foram socorridas. Em 2016, foram registrados 63 casos, de 23 adultos e 40 crianças.
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No entanto, o número de internações de queimados neste ano, 17 adultos e sete crianças, foi maior que o registrado no ano passado, quando 10 adultos e 11 crianças precisaram de maiores cuidados.
Cuidados ao manusear fogos
De acordo com o chefe da Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital da Restauração, Marcos Barreto, acidentes com adultos e crianças têm causas um pouco distantes. No caso dos mais velhos, a principal motivação vem do uso de bebidas alcoólicas durante o manuseio na explosão de fogos de artifício e na hora de acender uma fogueira. “É preciso ter noção do teor de explosivos que está sendo manuseado. O uso errado pode causar a perda de dedos da mão”, explica.
No caso das crianças, o risco está, principalmente, na negligência dos pais, que permitem que os filhos utilizem fogos de artifício de grande efeito explosivo. “O adulto precisa estar próximo da criança. Para eles, os explosivos devem ter efeito deletério menor. Mesmo assim, é preciso estar atento: traque de massa, por exemplo, pode lesionar os olhos”, alerta.