Pernambuco recebeu R$ 1,03 bilhão do Ministério das Cidades para investir em obras de saneamento nos municípios do Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Goiana e também para ações de contenção de encostas no Recife. O convênio para liberação da verba foi assinado nesta quinta-feira (24), em solenidade no empresarial Isaac Newton, localizado no bairro recifense da Ilha do Leite.
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A maior parte dos recursos - R$ 906,04 milhões - é destinada a obras de saneamento (esgotamento sanitário). Desse total, R$ 634,5 milhões correspondem a dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 272 milhões é o valor da contrapartida que deverá ser desembolsada pela empresa privada parceira da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na execução dos serviços.
De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavaras, o trabalho será executado nos próximos cinco anos e prevê construção, ampliação e expansão de estação de tratamento de esgoto, estação de bombeamento, rede coletora e ramal de calçadas, beneficiando 535 mil pessoas com obras de saneamento. No momento, 32% do esgoto produzido no Estado é coletado e tratado pela Compesa, diz Roberto Tavares.
SALVAR VIDAS
Para a contenção de encostas, o Ministério das Cidades liberou R$ 125,07 milhões, que serão aplicados em obras diversas nos morros do Recife. O prefeito da cidade, Geraldo Júlio, disse que o dinheiro é suficiente para eliminar 1.787 pontos de riscos, em 77 ruas das Zonas Norte e Sul. As intervenções, pelo PAC Encostas, vão beneficiar mais de seus mil pessoas, diretamente.
"São recursos que salvam vidas e cuidam da saúde pública", declara o ministro das Cidades, Bruno Araújo. Segundo ele, a verba para as encostas é repassada ao município a fundo perdido. Com relação as obras de saneamento, o ministro disse que, "sem a parceria com a iniciativa privada o governo levaria mais de 100 anos para universalizar o serviço."
