Na manhã desta segunda-feira (13) foi realizada uma nova perícia para o recolhimento do motor do ultraleve que caiu em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Litoral Norte de Pernambuco. Destroços do transporte aéreo estavam nas imediações do Hotel Gavoa, no bairro de Cruz de Rebouças.
Com a perícia, o Instituto de Criminalística (IC) pretende identificar se o acidente que vitimou José Erivan da Silva, de 46 anos, foi causado por uma falha mecânica. O aparelho de GPS, no entanto, ficou carbonizado após o acidente, impedindo que seja revelada a rota estabelecida pelo piloto.
> AVIÃO ULTRALEVE CAI NO LITORAL NORTE E DEIXA UMA PESSOA CARBONIZADA
O caso
Um avião do tipo ultraleve caiu na manhã do sábado (11) em Igarassu. José Erivan da Silva, 46 anos, que pilotava o avião, morreu carbonizado no local. O ultraleve modelo Flyer GT 582 caiu nas proximidades do Hotel Gavoa, desativado há anos, onde há uma pista improvisada de pouso e decolagem de aeronaves de pequeno porte. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados para a ocorrência, mas a vítima já havia morrido quando a equipe chegou ao local.
Funcionários do Aeródromo Coroa do Avião, em Igarassu, informaram que o ultraleve não partiu do local, mas que teria saído do Aeródromo de Caruaru, no Agreste do Estado. O piloto teria tentado pousar e como não conseguiu arremeteu, mas acabou caindo. Foi encontrada uma pistola 380 junto com o piloto do ultraleve, que foi recolhida. A família do José Erivan é moradora da cidade de Caruaru. O homem seria mecânico de aeronaves e teria errado a pista de pouso, caindo de bico.