atualizada às 14h47 de 12 de janeiro
A Praia do Pina, entre a Rua Dona Benvinda de Farias e a região de Brasília Teimosa, no Recife, foi uma das localizações não recomendadas aos funcionários do Departamento de Estado dos EUA. De acordo com o Consulado Americano no Recife, a recomendação vale para o período noturno. O novo sistema de alerta para americanos viajantes foi divulgado nessa quarta (10). O Brasil foi classificado com o nível 2 de atenção, ou seja, o indivíduo deve “aumentar o cuidado”, já que o país possui risco de segurança, como incidência de crimes.
Além dessa localidade, as favelas não pacificadas no País, além de outras comunidades também não foram recomendadas, já que, segundo o texto, a polícia local e militar não opera. “Nem as empresas de turismo, nem a polícia podem garantir sua segurança ao entrar em favelas, como ocasionalmente, confrontos entre facções e com a polícia podem ultrapassar os confins das favelas.”, diz o texto.
O texto ainda explica que funcionários do governo americano não frequentam este tipo de área. “Exceto em circunstâncias limitadas e com aprovação prévia, funcionários do governo americano não podem visitar as favelas de São Paulo, as favelas de Porto Alegre, as favelas não pacificadas de Recife, a favela do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte e as favelas do Rio de Janeiro”.
Outros países
Na mesma categoria de “nível 2” estão países como Colômbia, Congo, Etiópia, Egito e Arábia Saudita. Países da Europa também estão no mesmo nível, mas devido a riscos de atentado terrorista. Apesar disso, o Departamento não faz referência a esses países como “área com maior risco de segurança”. São eles: Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.
A lista de recomendações sobre o Brasil ainda é muito mais extensa do que aquelas sobre países europeus.
Resposta da SDS
De acordo com a SDS, o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) realiza o policiamento a pé e motorizado (motos e viaturas), com guarnições fixas e volantes na área, além de contar com o apoio do Batalhão de Choque, da Radiopatrulha e outras especializadas.
A SDS também afirmou que a área não é uma região característica de crimes violentos. Segundo a secretaria, em janeiro de 2018, o Pina registrou nove crimes contra o patrimônio, contra 25 no mesmo período de 2017.