À ESPERA DE OBRAS

Ponte em Olinda desaba e moradores enfrentam insegurança da estrutura

A ponte, construída há 20 anos, era usada frequentemente por moradores da 1ª etapa do bairro do Rio Doce, para passar de uma avenida a outra

JC Online
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Publicado em 17/05/2018 às 16:38
Foto: Cortesia/Rômulo Teodósio
A ponte, construída há 20 anos, era usada frequentemente por moradores da 1ª etapa do bairro do Rio Doce, para passar de uma avenida a outra - FOTO: Foto: Cortesia/Rômulo Teodósio
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Moradores do bairro do Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ficam à espera da reconstrução de uma ponte, localizada na Rua Viña del Mar, que dá acesso à Rua C2. A ponte feita há mais de 20 sobre um canal da 1ª etapa do bairro, foi interditada pela Defesa Civil após apresentar sérios riscos de desmoronamento. Mesmo assim, quem precisa atravessar o canal, se arrisca passando pelo que restou da estrutura. 

Para evitar acidentes causados pela situação precária da ponte, a Defesa Civil foi acionada para o isolamento da área. Cristiano Arruda, responsável pela interdição do local, conta que a parte de concreto começou a ceder há duas semanas. 

Os agentes foram ao local e retiraram a parte de alvenaria que ficava sob a estrutura, e assim, deu continuidade à operação que fica sobre a responsabilidade da Secretaria de Obras do município. 

O órgão relata que o “prazo para a colocação de uma nova estrutura metálica no local da que foi retirada é de até quatro meses”. Uma estrutura metálica substituirá a sustentação antiga, a partir de um novo projeto feito pela Prefeitura.

A ponte já apresentava irregularidades

Marcelo Antônio, que mora na localidade e precisa passar pela ponte todos os dias, conta que mesmo a Defesa Civil retirando a alvenaria, a população ainda se arrisca se segurando nas partes que sobraram.  “A ponte já estava ruim há muito tempo, cheia de buracos. Precisava de uma reforma, mas as pessoas se arriscam”, conta o rapaz.

Por não ter como passar na ponte com segurança, Marcelo conta que leva 20 minutos para chegar ao outro lado da avenida, o que antes percorria em menos de cinco minutos.  

Ainda segundo o rapaz, adolescentes que moram na localidade estão fazendo a travessia da população com um barco. “Eles cobram de R$ 0,50 a R$1 para a passagem de um lado a outro do canal”, conta.

Sobre a danificação da ponte, Cristiano Arruda destaca que a estrutura foi projetada para a passagem apenas de pedestres, mas os moradores usavam como passagem de motocicletas, o que acelerou o processo de deterioração da ponte.  

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