METRÔ

Segundo policial atropelado por trem é transferido para Hospital da PM

O soldado Clécio Fagner foi transferido e está sendo monitorado na UTI. O outro PM, Luciano Antônio, já havia sido transferido na quarta-feira

JC Online
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Publicado em 18/05/2018 às 12:32
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O soldado Clécio Fagner foi transferido e está sendo monitorado na UTI. O outro PM, Luciano Antônio, já havia sido transferido na quarta-feira - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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O segundo policial militar vítima do acidente com o trem do metrô nessa terça-feira (15) também foi transferido para o Hospital da Polícia Militar. A transferência foi feita nesta sexta-feira (18). O soldado Clécio Fagner Santos do Nascimento, 36 anos, estava no Hospital da Restauração (HR), onde passou por um procedimento na coluna.

A cirurgia foi feita na tarde da quarta-feira (16). No acidente, ele sofreu um Traumatismo Raquimedular (TRM). Apesar de a assessoria da Polícia Militar (PM) informar que ele está sendo monitorado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), não há previsão para a liberação de um boletim médico. 

A outra vítima, o PM Luciano Antônio da Silva, 35 anos, fraturou o braço esquerdo e sofreu uma contusão no abdômen. Ele já havia sido transferido para a unidade militar na tarde da quarta-feira (16). Seu estado de saúde é considerado estável.

Entenda o caso

O que era para ser uma ocorrência para evitar mais crime no Recife acabou se transformando em tragédia para a Polícia Militar de Pernambuco na noite da última terça-feira (15). Durante incursão do 16º Batalhão nos trilhos do metrô próximo à Estação Joana Bezerra, na altura da comunidade do Papelão, na área central da cidade, quatro policiais que participavam da operação foram atingidos por um dos trens que passava no local.

O Sargento Éneas Severino Silva morreu no local do acidente e o Cabo Adeildo José Alves, 40, deu entrada morto no Hospital da Restauração (HR).

A equipe estava nos trilhos do trem para iniciar uma operação para combater um homicídio. De acordo com Alberisson Carlos, presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), o efetivo do Gati do 16º BPM foi solicitado após a denúncia de que cinco suspeitos estavam prestes a executar um rapaz da quadrilha rival próximo à linha do trem. Durante a ação, os agentes teriam sido surpreendidos por um dos trens que passava no local e que acabou atingindo em cheio todo o efetivo.

Visibilidade nula

De acordo com o perito do Instituto de Criminalística (IC) Heldo Souza, que realizou a análise do trecho do trilho do metrô onde policiais militares foram atropelados, o local é escuro. "É um trecho escuro, de visibilidade nula, onde os trilhos estão em declive", afirmou o perito. Ainda de acordo com ele, o trem, ao descer, é muito silencioso. "Por incrível que pareça, ele é muito silencioso, principalmente quando está descendo. Inclusive, durante o período da perícia, a gente teve que redobrar a atenção''.

 

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