Para garantir a segurança dos foliões, o governo do Estado, que coordena as obras da Rio Branco, no Bairro do Recife, irá interditar o trecho da avenida entre as Ruas do Apolo e Madre de Deus durante os dias oficiais da folia de Momo na capital. O local, que será transformado em um boulevard, está fechado para tráfego de veículos motorizados há três anos e teve as obras de pedestrianização iniciadas em dezembro. Atualmente, os pedestres podem ter acesso à avenida por corredores ao lado dos tapumes.
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A partir do próximo fim de semana, quem chegar ao Recife Antigo pelo Cais do Apolo para curtir a folia terá que seguir pela Rua Álvares Cabral ou pela Avenida Barbosa Lima para chegar à Rio Branco. O acesso ao Banco do Brasil e aos restaurantes será mantido por portas localizadas nos tapumes, até o início das festividades. O fechamento das calçadas, segundo a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que está executando a obra por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), foi uma solicitação dos órgãos de segurança do Estado para reforçar o cuidado com o folião. As demais áreas permanecerão livres para circulação.
DECORAÇÃO
Perto dali, a decoração do Carnaval começa a ganhar vida com os suportes instalados na Ponte Maurício de Nassau. A maioria dos adornos, no entanto, só será vista na semana que vem. Segundo o presidente da Fundação de Cultura, Diego Rocha, as bases das Pontes Duarte Coelho também estão sendo colocadas. Como no ano passado, os ornamentos serão restritos ao Recife Antigo.
Uma novidade é que a Praça do Arsenal, um dos polos de folia e que reúne muitas famílias, terá apenas fitas coloridas. Pórticos que em outros anos decoravam o ambiente não serão vistos este ano devido à diminuição da verba destinada à decoração. O investimento da prefeitura será de R$ 1,2 milhão, R$ 300 mil a menos que em 2016.
Além das duas pontes que dão acesso ao Bairro do Recife (Maurício de Nassau e Buarque de Macedo), somente a Rua do Bom Jesus, a Avenida Rio Branco e o Marco Zero terão decoração. Os desenhos, impressos em tecido, foram feitos por cinco grafiteiros e um coletivo de artistas: Karina Agra, Bozó Bacamarte, Jota ZerOff, Galo de Souza e Manoel Quitério, além do Coletivo Vacilante.
