Tiveram início na manhã desta segunda-feira (13), as obras de requalificação da II Perimetral Norte, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), via que é alvo de reclamações constantes de pessoas que passam pelo local, devido aos grandes buracos e falta de calçada e acostamento. Nos próximos três meses, haverá a construção de canaletas, recapeamento do asfalto e dos passeios, operação Tapa Buraco, além da implatanção da sinalização vertical e horizontal e troca de luminárias.
A obra tem início em frente ao antigo lixão de Aguazinha, trecho mais crítico da II Perimetral. "Neste trecho, vamos refazer toda a rede de drenagem. São cerca de 500 metros. A via também sofrerá elevação do nível, em 20 centímetros, e será feito todo o recapeamento. Vamos construir uma nova pista, com acostamento, calçada, para que, neste local, que é o mais danificado, tenhamos uma correção completa", explicou o secretário de Serviços Públicos de Olinda, Evandro Avelar, em entrevista ao Jornal do Commercio.
Segundo ele, a expecativa é de que obra seja finalizada em dois ou três meses. "Não sabemos como vai se desenrolar a construção da drenagem. Vamos manter a circulação de carros neste trecho, para não prejudicar ainda mais as pessoas, mas estamos com a expectativa de três meses", declarou Evandro. Os serviços estão orçados em R$ 700 mil.
Apesar da nova esperança para os motoristas, muitos não pareciam acreditar que as obras, de fato, vão mudar a realidade da II Perimetral. "Essas obras que acontecem aqui são 'sonrisal', pois, se bater água, acaba tudo", relata o representante comercial, Leonardo Figueiredo. Já o motociclista Janderson Vagner evita passar pela II Perimetral. "Evito passar por aqui por causa da situação precária. Mas às vezes não tem outra opção. Perco muito tempo só para desviar dos buracos", comentou.
Situação crítica
Os problemas encontrados na II Perimetral não são recentes. Há muitos anos motoristas reclamam da falta de estrutura da via. Em 2013, alguns serviços foram realizados, como recapeamento, reposição do meio-fio, acostamento e linha d'água, mas os problemas continuaram. Em outubro do ano passado, o Jornal do Commercio esteve no local e encontrou problemas como falta de ordenamento, de calçadas, buracos e ocupações irregulares.