Manifestação

Marcha da Maconha caminha por ruas do Centro do Recife neste sábado

Ato deste ano tem como tema ''Baseado em liberdade''

JC Online
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Publicado em 20/05/2017 às 17:16
Foto: Luiz Pessoa / JC Imagem
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Em sua décima edição, a Marcha da Maconha foi realizada na tarde deste sábado (20), com caminhada em vias do Centro do Recife. Com o tema "Baseado em liberdade", o ato saiu da Praça do Derby, de onde estavam concentrados, em direção à Rua da Moeda, no Bairro do Recife, passando pela Avenida Conde da Boa Vista. O trânsito, em áreas próximas, ficou complicado.

Organizado por um coletivo por meio de evento no Facebook, a Marcha da Maconha estava originalmente programada para às 16h20, mas só começou a se movimentar por volta das 17h10. O ato só contou com monitoramento da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). 

Foto: Luiz Pessoa / JC Imagem
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Ceça, mãe de uma criança diagnosticada com síndrome epilética, defendeu a legalização da erva: "A gente tem visto o efeito medicinal em adultos e crianças que utilizam. A gente faz o clamor pela legalização, para facilitar o cultivo indoor. Não queremos sangrar os cofres do estado", contou.

A Marcha da Maconha no início era um movimento que visava a descriminalização da substância ilícita. Mas, com o tempo, passou a aderir outras pautas sobre "proibições que querem impedir a autonomia das pessoas", conforme diz no texto do evento no Facebook. 

Anvisa reconhece propriedades medicinais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a medida que torna oficialmente a Cannabis Sativa, maconha, em planta medicinal. A resolução da Diretoria Colegiada (RDC), inclui a erva na Farmacopeia Brasileira e libera o uso da maconha para fins medicinais. Essa é a primeira vez que a Anvisa reconhece o potencial terapêutico da planta in natura.

Em janeiro de 2015, a Anvisa já havia admitido as propriedades terapêuticas do canabidiol (CBD). O produto, que ganhou notoriedade nacional no início de 2014, por seu poder de controlar convulsões em epilepsias de difícil controle. Em novembro de 2015, foi a vez de o THC ter sua prescrição permitida, desta vez por via judicial, graças a uma ação do Ministério Público do Distrito Federal. 

Agora, é a primeira vez que a Anvisa reconhece que a planta, o vegetal in natura, como se fuma, e não apenas seus componentes, tem potencial terapêutico.

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