Será enterrado ao meio dia desta quarta-feira (16), no Cemitério do Guadalupe, em Olinda, o corpo de um bebê de 5 meses que foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (15) pela própria mãe. A família acredita que a criança tenha sido vítima de uma picada de escorpião, mas, apenas um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) pode detectar a verdadeira causa da morte. A resultado da autópsia será divulgado para a família nesta quarta quando o corpo for liberado para o sepultamento.
Na manhã desta terça-feira (15) a mãe da criança, a adolescente Marcela Maria da Conceição Andrade, de 17 anos, acordou e encontrou o filho morto no berço. A polícia foi acionada e, na Delegacia de Olinda, a jovem disse que acredita que o bebê tenha sido vítima de uma picada de escorpião. A polícia registrou o caso como "Morte a esclarecer" e encaminhou o corpo da criança para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.
O menino morava com a mãe e a avó numa casa no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, e de acordo com os familiares o aparecimento de escorpiões é frequente na região. A família contou ainda que o bebê chegou a ser socorrido na última sexta-feira (11) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE-15, em Olinda. O menino apresentava sintomas como cansaço e inchaço na perna. No domingo (13) a criança voltou a ser levada à unidade de saúde. Nos dois dias o bebê foi medicado e encaminhado de volta para casa. De acordo com a avó da criança, Simone Conceição, o menino apresentava também uma mancha amarela e rôxa no joelho, onde teria sido o local da picada.
A Secretaria de Comunicação de Olinda informou que a Vigilância Sanitária da cidade desconhece qualquer ocorrência envolvendo escorpião na Cidade Tabajara e disse que não consta o registro de atendimento do bebê na UPA da PE-15. Foi informado ainda que nesta quarta-feira (16) uma equipe da Vigilância Sanitária de Olinda irá na rua onde o bebê morava com a família, na Cidade Tabajara, para verificar um possível foco de escorpiões na área e fazer um trabalho de conscientização com os moradores.