Tristeza

Laudo do IML indica que bebê morreu por asfixia e não por picada de escorpião

De acordo com o exame, a criança engoliu o vômito, engasgou e morreu asfixiada

Do JC Online
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Publicado em 16/05/2012 às 9:15
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O Instituto de Medicina Legal (IML) descartou a hipótese de que um bebê de cinco meses tenha morrido por picada de escorpião na Cidade Tabajara, em Olinda. De acordo com a auxiliar da sala de necropsia do IML, Camila Lima, a causa da morte da criança foi asfixia (broncoaspiração). "Provavelmente, ele comeu algo e quando os familiares estavam dormindo, acabou vomitando. Em seguida, ele engoliu o vômito fazendo com que a secreção entrasse nas vias aereas, causando a asfixia", explica Camila que estava de plantão durante a realização do exame. O menino foi encontrado morto no berço pela mãe, a adolescente Marcela Maria da Conceição Andrade, na última terça-feira (15).

A funcionária do IML afirmou, ainda, que no exame realizado pelo médico do instituto na noite de terça-feira (15), não foi encontrado nenhuma mancha roxa na perna do bebê. O corpo do menino já foi liberado pelo IML e será enterrado ao meio dia desta quarta-feira (16), no Cemitério do Guadalupe, em Olinda.

O menino morava com a mãe e a avó numa casa no bairro da Cidade Tabajara, em Olinda, e de acordo com os familiares o aparecimento de escorpiões é frequente na região. A família contou ainda que o bebê chegou a ser socorrido na última sexta-feira (11) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE-15, em Olinda. Segundo a família, o menino apresentava sintomas como cansaço e inchaço na perna. No domingo (13) a criança voltou a ser levada à unidade de saúde. Nos dois dias o bebê foi medicado e encaminhado de volta para casa.

A Secretaria de Comunicação de Olinda informou que a Vigilância Sanitária da cidade desconhece qualquer ocorrência envolvendo escorpião na Cidade Tabajara e disse que não consta o registro de atendimento do bebê na UPA da PE-15. Foi informado ainda que nesta quarta-feira (16) uma equipe da Vigilância Sanitária de Olinda irá na rua onde o bebê morava com a família, na Cidade Tabajara, para verificar um possível foco de escorpiões na área e fazer um trabalho de conscientização com os moradores.

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