Carnaval 2018

Elefante de Olinda arrasta foliões no Bairro do Recife

Tradicional bloco de Olinda completa 66 anos de história no dia 12 de fevereiro

JC Online
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Publicado em 07/01/2018 às 18:41
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Tradicional bloco de Olinda completa 66 anos de história no dia 12 de fevereiro - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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O Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda animou as prévias carnavalescas deste domingo (7), no Bairro do Recife, no Arrastão do Frevo. Promovido pelo Paço do Frevo desde agosto de 2017, o cortejo acontece no primeiro domingo de cada mês. A concentração começou às 15h no Marco Zero e depois seguiu em marcha até o Paço do Frevo, na Praça do Arsenal da Marinha. Uma multidão acompanhou o estandarte e o elefante, símbolo do bloco, que comemora 66 anos no dia 12 de fevereiro. Uma multidão acompanhou o bloco. 

Um dos organizadores do bloco, João Trindade, diz que o tema desse ano é "Revivendo os antigos Carnavais". "O Elefante faz parte da tradição do Carnaval pernambucano. Vamos desfilar em Olinda no próximo dia 27 e durante os três dias da folia", adianta. O arrastão foi animado pela Orquestra do Maestro Oséas, comandada por Oséas Leão há 35 anos. Pelo menos 15 músicos fizeram a festa dos foliões, tocando mais de dez frevos cantados em coro pelos participantes. 

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    FOLIÃ

    "Acompanho Elefante desde criança, quando minha avó me levava para o bloco junto com ela. Desde então não perco nenhum ano. Alugo casa em Olinda junto com minha família para ver o bloco", conta a funcionária pública Edna Alcoforado, de 64 anos e moradora do bairro das Graças (Zona Norte do Recife). 

    Fundado em 1952, o Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda surgiu em uma reunião dos amigos Alriverto Lopes, Caio Gomes, Élcio Siqueira, Walter Damasceno, Claudio Nigro, mais conhecido como Mirula. Os foliões saíram pelas ruas do Sítio Histórico de Olinda brincando carnaval e segurando um elefante de decoração que enfeitava a sala da casa de Dona Linda, na Rua do Bonfim, gritando “Elefante! Elefante! Elefante!”. No ano seguinte, o objeto decorativo deu lugar a um estandarte de papelão e o uniforme do extinto Bonfim Atlético Clube serviu como fantasia, atribuindo a cor vermelha e branca à agremiação. Após 65 anos, sua música-tema, composta por Clídio Nigro (pai de Mirula) e Clóvis Vieira, continua arrastando foliões pelas ladeiras de Olinda e é considerada o hino da cidade.

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