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O operador de transmissões, Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, único sobrevivente da queda do Globocop na Praia de Brasília Teimosa na manhã da terça-feira (23), permanece em estado gravíssimo. De acordo com o Hospital da Restauração (HR), onde o jovem está internado, Miguel precisa de aparelhos para respirar.
Segundo nova nota divulgada pela assessoria de imprensa do HR às 8h, Miguel Brendo está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com ventilação mecânica, sedado e utilizando medicamentos para facilitar a a circulação sanguínea. O operador de imagens, que é filho de um dos proprietários da empresa dona do Globocop, passou por cirurgia de emergência no abdome e no rosto. Um novo boletim médico só deve ser divulgado às 9h dessa quinta-feira (25).
No final da manhã, a assessoria do HR informou que Miguel Brendo foi submetido a uma tomografia no crânio e cervical nesta quarta-feira. O exame constatou que não há necessidade de realização de cirurgia.
Velórios
Além de Miguel, dentro da aeronave estavam o piloto Daniel Galvão e a controladora de voo, Lia de Abreu. Os dois últimos não resistiram aos ferimentos e morreram no acidente. O corpo de Daniel está sendo velado desde a tarde de terça-feira em uma capela no centro do Recife e deve ser sepultado às 11h no cemitério de Santo Amaro nesta quarta-feira (24). Lia está sendo velada na base aérea do Recife. O corpo da sargento será levado para a cidade de Magé, no Rio de Janeiro, onde a família da vítima mora. A previsão é que o sepultamento ocorra no final da tarde.
Acidente
O Globocop caiu por volta das 6h na Praia do Pina, Zona Sul do Recife, nas proximidades da comunidade de Brasília Teimosa. A aeronave da empresa Helisae Helicópteros do Nordeste sobrevoava a região para gerar imagens ao vivo para o telejornal Bom Dia Pernambuco. Chovia muito no momento do acidente. Uma câmera registrou o momento do acidente.
Investigações
Ainda na terça-feira (23), a Força Aérea Brasileira informou que abriu uma investigação para apurar o que contribuiu para a queda do helicóptero. A instituição descartou que a 1º sargento Lia Abreu estivesse em missão oficial no momento do acidente. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a queda. A Polícia Federal também investiga o caso. O helicóptero só foi removido do mar na noite da terça-feira.