Atualizada às 8h50
Um técnico de informática pernambucano, de 34 anos, foi preso no bairro de Ouro Preto, em Olinda, por exploração do jogo do bicho nesta quarta-feira (04). Um outro cidadão do estado foi chamado para prestar depoimento, mas em seguida foi liberado. A prisão e a intimação fazem parte da Operação Forró, realizada pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte para desarticular um esquema de jogos de azar. Além de mandados em Pernambuco e no Rio Grande do Norte também foram presas pessoas no Rio de Janeiro.
Ao todo foram cumpridos 88 mandados, sendo 51 de busca e apreensão, 22 de prisões temporárias e 15 de condução coercitiva (quando o indivíduo levado por agentes para prestar depoimento, sem ter que ficar necessariamente preso). A Operação Forró já vem realizando essas prisões há 1 ano e 3 meses. O Chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, explicou como funcionava o esquema aqui no estado. “Essas pessoas que receberam um mandado aqui em Pernambuco tinham como função fazer a manutenção dessas máquinas caça-níqueis, programando-as para que elas pudessem só aferir lucro para os seus exploradores. Então, essas pessoas também eram responsáveis por contrabandear esse componentes eletrônicos que fazem parte dessa máquina.”
Na casa dos pernambucanos suspeito foram apreendidos um veículo importado, computadores, celulares, uma pistola de ar comprimido e documentos. Ele foi indiciado por contrabando e por integrar organização criminosa, podendo cumprir até 12 anos de prisão.
O outro mandado, de condução coercitiva, foi de um professor de 29 anos, que mora em Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife. Ele prestou depoimento e foi liberado em seguida.
Durante a operação foram apreendidos também 108 máquinas caça-níqueis, oito armas, vários computadores e talões de jogos além de R$ 100 mil em dinheiro. Essas apreensões aconteceram no Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
