Crime

'Pensei que fosse guerra', diz moradora de Conjunto próximo ao ataque

"Alguns tiros pareciam de canhão", declarou a moradora que despertou com os disparos

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 21/02/2017 às 9:31
Divulgação
FOTO: Divulgação
Leitura:

"Acordamos com os tiros, pensei que fosse guerra". Por mais que pareça, a frase não é de nenhum habitante de um país em conflito e sim de uma moradora do Conjunto Ignez Andreazza, localizado na Avenida Recife, Zona Oeste da cidade. As balas que serviram como despertador para Angela Peixoto, dona de casa, de 59 anos, também tiraram o sono de muitos outras pessoas que moram nas proximidades da empresa de segurança e transporte de valores Brinks, atacada na madrugada desta terça-feira (21). O tiroteio começou por volta das 3h20 e se estendeu até as 4h30. 

"Alguns tiros pareciam de canhão, o barulho era tão alto que a gente pensou que fosse no Hiper que fica em frente ao condomínio, mas como era noite a gente só via o clarão", relembrou Angela, poucas horas após a investida dos criminosos.

O barulho dos disparos da madrugada, agora contrastam com o silêncio desta manhã, apesar do pânico ainda não ter abandonado o condomínio."O Conjunto tá em silêncio e a gente não sabe se os ladrões entraram aqui, ninguém quer ter a surpesa nas garagens, na parte de baixo do prédio, nós não temos segurança", afirmou Angela.

"Pensei que estava na Síria", diz outro morador sobre ação na Zona Oeste

Rafael de Oliveira, outro morador da Avenida Recife, reforçou a sensação de que a ação dos bandidos na área parecia cena de guerra. "Pensei que estava na Síria ou Bangladesh. Foi coisa de cinema, coisa de Hollywood. Eu acordei por volta das 3h30 escutando os disparos, a princípio pensei que eram fogos, depois vieram as explosões e caiu a ficha, o pessoal foi postando nas redes sociais".

"Eu não tenho nem palavras para descrever o que aconteceu aqui. Minha cama estremeceu após a explosão. Um amigo meu disse que estava com muito medo, rezou, pediu a Deus que protegesse todos aqueles que estavam ao seu redor e todos os policiais que estavam na rua".

Ação criminosa

Na ação, pelo menos 15 homens invadiram à empresa e três policiais foram baleados. Quatro carros foram incendiados para dificultar o acesso da Polícia ao local. Em entrevista à Rádio Jornal, o tenente Gleidson Gonçalves, do 11º Batalhão da Polícia Militar relatou que cerca de R$ 60 milhões foram roubados.

Após o ocorrido a empresa Brinks divulgou um comunicado:

A Brinks informa que está colaborando com as autoridades no levantamento de informações e investigação sobre o ataque ocorrido nessa madrugada em sua base localizada em Recife. Nnehum colaborador da empresa ficou ferido durante o ocorrido.

Divulgação
Carro incendiado na Avenida Doutor José Rufino - Divulgação
Divulgação
Pelo menos 15 homens roubaram uma empresa de segurança e transporte de valores na Avenida Recife - Divulgação
Divulgação
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Divulgação
Divulgação
Vários carros foram incendiados par dificultar o acesso da polícia - Divulgação
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Três carros foram incendiados para dificultar o acesso da polícia - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Três carros foram incendiados para dificultar o acesso da polícia - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Empresa de segurança e transporte de valores roubada na Avenida Recife - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Empresa de segurança e transporte de valores roubada na Avenida Recife - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Três carros foram incendiados para dificultar o acesso da polícia - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Três carros foram incendiados para dificultar o acesso da polícia - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Carros incendiados estavam na Avenida Recife e na Avenida Doutor José Rufino - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Carros incendiados estavam na Avenida Recife e na Avenida Doutor José Rufino - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Carros incendiados estavam na Avenida Recife e na Avenida Doutor José Rufino - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Loja de conveniência de um posto próxima à empresa também foi atacada - Bobby Fabisak/JC Imagem
Divulgação
Munição usada no assalto à empresa de segurança e transporte de valores na Avenida Recife - Divulgação
Divulgação
Munição usada no assalto à empresa de segurança e transporte de valores na Avenida Recife - Divulgação
Bobby Fabisak/JC Imagem
Casa de moradora atingida pelas explosões - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Local exato onde bandidos explodiram duas paredes atrás do posto de gasolina - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Um dos carros incendiados na ação - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem
Bobby Fabisak/JC Imagem
Tiroteio começou por volta das 3h30 e durou até as 4h30 - Bobby Fabisak/JC Imagem

Últimas notícias