CRIMINALIDADE

Quadrilha que aterrorizava Camela, em Ipojuca, é desarticulada pela polícia

Grupo extorquia donos de lojas para permitir que o comércio local funcionasse

JC Online
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Publicado em 08/11/2017 às 0:16
Foto: Edson Araújo / TV Jornal
Grupo extorquia donos de lojas para permitir que o comércio local funcionasse - FOTO: Foto: Edson Araújo / TV Jornal
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Uma quadrilha de traficantes de drogas foi desarticulada pela polícia no fim da tarde desta terça-feira (7) em Camela, distrito de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) fez uma incursão por uma localidade conhecida como Alto da Compesa. Houve troca de tiros e quatro suspeitos foram alvejados na ação. Nenhum policial ficou ferido. Os baleados foram levados pelos policiais para o Hospital Jorge Pontual, em Camela. Dois deles morreram no hospital.

Suspeitos

Eudes Martiniano Ferreira, 20 anos, conhecido como “Dedê” é acusado de ser o líder da quadrilha. Ele sobreviveu ao tiroteio e foi transferido para o Hospital Dom Helder Câmara, no município do Cabo de Santo Agostinho, também Grande Recife. Também está internado no Dom Helder um menor de 16 anos, suspeito de ser o braço direito de Dedê. Os outros dois suspeitos que morreram no tiroteio são Robson Simplício da Costa, de 18 anos, e Pedro Vinícius da Silva, de 16 anos, apelidado de “Bebê”.

Investigação

O bando era conhecido por aterrorizar Camela, Porto de Galinhas e região, e estava sendo investigado pela polícia. Eles controlavam o tráfico de drogas na área, além de extorquirem o comércio local para deixar as lojas funcionarem. O menor que sobreviveu é suspeito de ser o responsável por fazer as cobranças dos comerciantes. Além disso, ele é suspeito de ser o autor de vários assassinatos na localidade. Eudes Martiniano, o Dedê, também é suspeito de diversos homicídios.

Com a quadrilha, foram encontrados uma pistola, dois revólveres calibre 38, munição e grande quantidade de entorpecentes, prontos para a venda. O delegado de plantão Antônio de Campos, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está à frente da investigação das mortes no tiroteio. Eudes vai responder pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O menor será apreendido.

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