Um venezuelano foi preso no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, suspeito de tráfico internacional de drogas. De acordo com a Polícia Federal, a prisão aconteceu nesta segunda-feira (27). O homem estaria transportando mais de 50 cápsulas de cocaína no estômago.
A Polícia Federal desconfiou de José Antonio Contreras Burguillo, de 35 anos, logo após o desembarque do homem que vinha de Manaus, no Amazonas. De acordo com a corporação, o venezuelano estava "se locomovendo com dificuldade e com semblante de quem não estava passando bem, muito nervoso, inquieto e impaciente".
Ao ser convocado para uma entrevista na Polícia Federal, o homem entrou em contradição e foi submetido a um aparelho que detecta presença de cocaína no estômago. O suspeito foi então detido e levado para o Hospital na Restauração, na região central do Recife, onde, até as 11h dessa segunda, o homem expeliu 52 cápsulas de cocaína em pó, que totalizam 520g do entorpecente. Um celular e um passaporte também foram apreendidos.
Leia Também
Confissão
Em depoimento, o venezuelano afirmou que entrou no Brasil pela Amazônia e engoliu as cápsulas em Manaus. Em seguida, ele pegou um voo em direção ao Recife, de onde seguiria para Barcelona, na Espanha, onde deveria expelir as cápsulas. O venezuelano disse que o valor pelo transporte da droga ainda não havia sido acertado.
A Polícia Federal afirma que o suspeito permanece custodiado no HR nesta manhã de terça-feira (28). Depois que acabar de expelir todas as cápsulas, o homem será levado para a sede da Polícia Federal onde será autuado por tráfico internacional de drogas, com pena que pode chegar a 20 anos de reclusão. Se decretada a prisão preventiva, o homem deve ser levado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
Outras prisões
José Antonio é a 17ª pessoa presa por tráfico no Aeroporto dos Guararapes em 2017. Segundo a PF, até agora, já houve apreensão de 23,8kg de cocaína, 43Kg de Skunk, 11,4Kg de Haxixe e 10,4Kg de metanfetamina e 30 quilos de maconha. Em 2016, foram 14 prisões.
