O suspeito de matar com mais de 30 facadas Marcela Gomes Leite, de 32 anos, era vizinho e morava na rua por trás de onde a vítima residia. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Fabiana Ferreira, Denílson de Andrade, entrou na casa da auxiliar de ensino com o objetivo de levar cerca de R$ 3 mil que a mulher estava juntando.
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No dia do crime, o suspeito invadiu a residência da auxiliar de ensino por uma janela. A delegada não explicou, no entanto, como o crime teria ocorrido, se Denílson, por exemplo, sabia que a mulher estava em casa e pretendia estuprá-la e mata-la. Segundo a família da vítima, o dinheiro foi levado.
Marcela morava apenas com a filha de 13 anos, que não estava presente no momento do crime. Os detalhes do caso vão ser informados em uma coletiva de imprensa, ainda sem data marcada.
Prisão
O suspeito foi preso na tarde desta sexta-feira (29), em Itaquitinha, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Foram três dias de investigações e recolhimento de depoimentos dos suspeitos. Segundo a delegada Fabiana Ferreira existiam três linhas de investigação. "O suspeito poderia ter sido o ex-companheiro; outra linha foi de uma pessoa que teria dado em cima dela numa festa de Natal; e outra linha de investigação seria vingança". Denílson não estava incluso nestas linhas, mas com a apuração de todos os detalhes, e com a ajuda de imagens de uma câmera de segurança da rua, foi possível identificar o criminoso.
O caso
Marcela Gomes Leite, 32 anos, auxiliar de ensino, foi morta com mais de 30 facadas na manhã da última terça-feira (26), no bairro de Aguazinha, em Olinda. Ela foi encontrada com sinais de violência sexual, apresentando ferimentos nas costas, tórax e rosto.
No portão da casa não havia sinais de arrombamento. Por dentro, tinham alguns objetos revirados e quebrados, mostrando que houve resistência de Marcela para tentar parar o criminoso.
Familiares arrombaram a porta e encontraram o corpo. Eles foram até a casa após colegas de trabalho sentirem falta da vítima e irem procurar por ela. Marcela Gomes trabalhava como assistente educacional na Associação Brasil América (ABA).
Segundo o perito Tadeu Cruz, que analisou o corpo da vítima, Marcela lutou muito para se defender. Ele ainda acrescentou que pelas marcas das facadas e pelo número de golpes, a pessoa que cometeu o crime estava com "muita raiva da vítima". Além disso, outro indicativo de luta corporal foram os móveis revirados. O Instituto de Criminalística esteve no local e solicitou o exame sexológico para averiguar se houve abuso sexual antes da morte.