ASSASSINATO

Enterro de jovem morta em Igarassu termina em perseguição policial

De acordo com testemunhas, o padrasto, suspeito de cometer o crime, teria comparecido ao enterro escondido

Editoria de Cidades
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Publicado em 15/02/2018 às 17:59
 Foto: Edson Araújo / TV Jornal
De acordo com testemunhas, o padrasto, suspeito de cometer o crime, teria comparecido ao enterro escondido - FOTO: Foto: Edson Araújo / TV Jornal
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O enterro da adolescente Maína Maria Marcolino, de 13 anos, na tarde desta quinta-feira (15), foi marcado por revolta e confusão. Principal suspeito de cometer o crime, o padrasto Isaías Bezerra da Silva, 34, teria comparecido à cerimônia escondido. Testemunhas que foram até o Cemitério de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, para prestar as últimas homenagens à jovem teriam avistado o homem espiando através de um muro. Foi então que uma perseguição policial teve início, com ajuda de populares. Até o momento, o homem não foi encontrado.

A jovem estava desaparecida desde segunda-feira (12) e foi encontrada morta dois dias depois dentro de uma cacimba de aproximadamente 12 metros de profundidade, em uma granja localizada no loteamento Bela Vista, em Igarassu. De acordo com a polícia, a provável causa da morte é asfixia. O corpo de Maína estava posicionado de cabeça para baixo, despido e com marcas de violência física. Uma cova rasa também havia sido cavada próximo ao local onde o corpo foi encontrado.

As autoridades esperam agora o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) para confirmar se houve ou não abuso sexual.
A garota teria ido passar o fim de semana com a mãe e o padrasto na granja, onde o homem trabalhava como caseiro. Para a família, não restam dúvidas do envolvimento de Isaías. “Foi ele, eu tenho certeza de que não foi outra pessoa”, afirmou Sandra Maria Lima, tia da adolescente.

PRISÃO PREVENTIVA

De acordo com o delegado David Medeiros, da Delegacia de Igarassu, o mandado de prisão preventiva já foi solicitado junto à Vara Criminal de Igarassu. A expectativa é de que nesta sexta-feira (16), o documento esteja nas mãos dos investigadores. “Assim, teremos mais liberdade de ação na prisão”, alegou o delegado.

Isaías Bezerra da Silva já tinha passagem pela polícia. Em 2010, ele foi preso após praticar um assalto. Em setembro do mesmo ano, a liberdade provisória foi concedida.

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