ABUSO SEXUAL

Pastor do Ibura também foi denunciado por abusos antigos, diz polícia

Mais duas mulheres afirmaram que teriam sido abusadas pelo pastor quando eram menores de idade

JC Online
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Publicado em 16/04/2018 às 11:55
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Mais duas mulheres afirmaram que teriam sido abusadas pelo pastor quando eram menores de idade - FOTO: Foto: Divulgação/ Polícia Civil
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Duas mulheres denunciaram o pastor de 52 anos, preso na sexta-feira (13), no Ibura, zona sul do Recife. As mulheres procuraram o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) e afirmaram que teriam sido abusadas pelo acusado quando eram menores de idade. Estas novas denúncias aumentam o número de casos investigados contra o religioso.

No final de março, o pastor, que atua como representante evangélico há 20 anos, já havia sido apontado como autor de abusos sexuais contra pelo menos sete crianças com idades entre seis a 10 anos. De acordo com informações do delegado titular da DPCA, Darlson Macedo, o homem se aproveitava das menores durante atividades relacionadas a Igreja Pentecostal Shalom, no qual era fundador.

Durante coletiva a imprensa nesta segunda-feira (16), o delegado afirmou que em uma de suas investidas, o pastor levava as crianças para a praia e praticava os abusos com elas dentro do mar, se aproveitando da baixa estatura e colocando as vítimas em seu colo. O religioso nega todas as acusações e diz ser vítima de vingança.

O pastor está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, desde sexta-feira (13). A igreja , também localizada no Ibura, foi fechada após as denúncias.

Relembre o caso

Um pastor evangélico foi denunciado, por três mães, com a suspeita de estuprar sete meninas, entre seis e dez anos de idade. De acordo com uma das mães, o pastor também levava as crianças para tomar banho de piscina na residência dele e abusava delas dentro da água.

Outra mãe também relatou que a filha mais velha dela viu o homem violentando uma das vítimas duas vezes.

A suspeita foi levantada após uma das meninas contar para a mãe o abuso que havia sofrido. A queixa foi registrada no Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

Após a primeira denúncia, outras crianças também admitiram que tinham sido vítimas do pastor, e sofriam ameaças caso revelassem para alguém. No boletim de ocorrência foi mencionado um notebook que, segundo o tio de uma das vítimas, teria vídeos pornográficos de adolescentes.

 

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