ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Quadrilha que praticava vários roubos na BR 101 é presa em Igarassu

O grupo morava na comunidade do Botafogo, nome que intitula a operação. Eles agiam na via entre Recife e Goiana, abordando violentamente os veículos

JC Online
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Publicado em 11/06/2018 às 13:36
Foto: Cortesia/Polícia Civil
O grupo morava na comunidade do Botafogo, nome que intitula a operação. Eles agiam na via entre Recife e Goiana, abordando violentamente os veículos - FOTO: Foto: Cortesia/Polícia Civil
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Uma quadrilha, que praticava constantes roubos na BR 101, foi presa pela Polícia Civil durante a operação Bota Fogo. Pelo menos oito homens estão envolvidos na organização criminosa que interceptava os veículos na divisa entre Recife e Goiana, próximo a fábrica da montadora Jeep.

De acordo com o delegado Herbert Martins, responsável pela investigação, o grupo jogava pedras em direção aos veículos, o que fazia com que eles parassem para ver o estrago causado pelo impacto. Neste momento, os assaltantes chegavam e praticavam o roubo.

Em outras investidas, a quadrilha também colocava estacas de madeira e até grampos, impedindo a passagem dos carros, motos e ônibus na via para que eles pudessem fazer a abordagem.

"Eles agiam com brutalidade e roubavam todos os pertences. Malas com objetos pessoais, celulares, joias e tudo que tivesse dentro do veículo eles levavam, sempre usando de violência", conta o delegado.

Operação

Na madrugada do domingo (10), os agentes localizaram os suspeitos na comunidade do Botafogo, que nomeia a operação, no município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Com eles foram apreendidas três armas, doze munições e três celulares fruto de roubo. Além disso, também foram localizados 103 big bigs de maconha e uma balança de precisão, usada para o tráfico de drogas.

O líder do grupo foi identificado com Reinan de Paula Lima, conhecido como "Rei", que foi identificado e localizado pela polícia. Ele e mais cinco se encontram presos na cadeia pública de Goiana à disposição da Justiça, onde responderão pelos crimes de organização criminosa, roubo qualificado e tráfico de drogas. Outros dois ainda estão foragidos. 

"Ainda há pessoas envolvidas e outras estão sendo identificadas. Mais pessoas serão presas nos próximos dias", destaca Herbert Martins.

Vítimas

Entre as vítimas estão, principalmente, os funcionários da Jeep. Ônibus que fazem o transporte dos trabalhadores eram constantemente abordados pela quadrilha, por passarem frequentemente no trecho em que o grupo praticava o crime.

Segundo o delegado, somente na delegacia de Goiana, há o registro de mais de dez inquéritos contra o mesmo grupo.

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