Prisões

Quadrilha que explodia cofres de postos e casas lotéricas é desarticulada

Dez integrantes do grupo foram presos e diversos materiais apreendidos

JC Online
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Publicado em 12/11/2018 às 12:00
Foto: Divulgação/PCPE
Dez integrantes do grupo foram presos e diversos materiais apreendidos - FOTO: Foto: Divulgação/PCPE
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Uma quadrilha responsável por arrombar diversos cofres em postos, casas lotéricas e outros estabelecimentos comerciais foi desarticulada pela Polícia Civil na Operação Penumbra que prendeu integrantes do grupo e apreendeu materiais usados nos assaltos, além de produtos adquiridos com o dinheiro roubado, na quinta-feira (8) no Recife. Os detalhes da Operação foram revelados na manhã desta segunda-feira (12) em coletiva no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife.

De acordo com o delegado Paulo Jeann, responsável pela Operação Penumbra com o delegado Newson Motta, a quadrilha atuava tanto em Pernambuco como nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Ainda segundo o delegado, o grupo agia sempre durante a madrugada, quando havia momentos de tranquilidade.

A polícia cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra Anderson Aureliano Cavalcanti Nunes, Lucas Barros Ferreira Souza, Rafael Freitas Marinho, Walter Lan Barbosa de Araújo, Daniel Barbosa dos Santos Horácio, Wilson Pereira Porto, Alex Arantes de Melo e Oseas Barbosa dos Santos Horácio.

Oseas foi preso em flagrante pelo crime de associação criminosa quando se preparava para realizar uma nova investida. Junto com ele também foram detidos Sérgio Alexandre Nascimento de Andrade e Sérgio Monteiro de Moura. "Foram apreendidos vários equipamentos que eles usariam pra fazer o assalto", afirmou o delgado Paulo Jeann.

Na quinta-feira, foram presos cinco integrantes da quadrilha. Os outros já estavam presos por causa de ações rotineiras da polícia.

Lavagem de dinheiro

De acordo com a polícia, com os assaltos, o grupo aumentou expressivamente seu patrimônio, que ainda está sendo avaliado pelos policiais. "A gente está levantando os dados. Não temos eles fechados, mas é uma coisa muito expressiva", frisou Paulo Jeann.

O delegado também apontou que a quadrilha lavava o dinheiro roubado nas investidas criminosas em compras de veículos e imóveis no bairro onde moravam. "Eles estavam lavando esse dinheiro, produto dos furtos e dos arrombamentos, com a compra de vários equipamentos, vários veículos, vários imóveis na comunidade onde eles moravam", disse o delegado Paulo Jeann.

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