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Estudo indica que azeite de oliva pode reduzir riscos de derrame

Pessoas idosas que ingerem azeite de oliva correm menos risco de sofrer um derrame do que aqueles que não o fazem, sugeriu um estudo com mais de 7 mil franceses publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos

AFP
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Publicado em 15/06/2011 às 17:21
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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WASHINGTON - Pessoas idosas que ingerem azeite de oliva correm menos risco de sofrer um derrame do que aqueles que não o fazem, sugeriu um estudo com mais de 7 mil franceses publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos. Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7.625 pessoas de 65 anos de idade ou mais em três cidades -- Bordeaux, Dijon e Montpellier -- por um período de cinco anos.
   
Durante esse tempo, houve 148 derrames. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite de oliva, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em molhos, em receitas e no pão.
   
Quando os pesquisadores levaram em consideração fatores como a massa corporal, atividades físicas e a dieta constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de derrame comparados aos que nunca consumiam azeite.
   
"Nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir derrames em pessoas de 65 anos ou mais," disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
   
"Os derrames são tão comuns em pessoas idosas e o azeite de oliva pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso." As descobertas foram publicadas no Medical Journal of the American Academy of Neurology.

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