TESTE

Alckmin traz vacina contra dengue do Butantan para Pernambuco

Ao todo, 1.200 voluntários entre 2 e 59 anos vão participar do teste para comprovar a eficácia da vacina contra dengue no Estado

JC Online e ABr
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Publicado em 19/10/2016 às 9:13
Foto: Du Amorim/ A2img
Ao todo, 1.200 voluntários entre 2 e 59 anos vão participar do teste para comprovar a eficácia da vacina contra dengue no Estado - FOTO: Foto: Du Amorim/ A2img
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem ao Recife nesta quinta-feira (20) para acompanhar os testes da vacina contra dengue produzida pelo Instituto Butantan e falou sobre a iniciativa em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (19). "É um grande avanço para a saúde porque essa vacina deverá ser gratuita e é a primeira vacina do mundo que, com apenas uma dose, combate os quatro tipos de dengue", explicou.

Ao todo, 1.200 voluntários vão participar do teste do imunizante no Estado. "Temos uma parceira com a Fiocruz Pernambuco, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, e amanhã começaremos a vacinação, 1,2 mil pessoas entre 2 e 59 que são voluntárias devem ser vacinadas. 

Os voluntários são pessoas saudáveis, que já tiveram, ou não, dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Durante cinco anos, eles serão acompanhados por uma equipe médica para verificar a eficácia da proteção oferecida pela vacina.

"Produzimos a vacina contra a gripe para o Brasil inteiro e agora estamos estudando a primeira vacina brasileira contra a dengue, estamos na última fase, eu quero agradecer ao governo do Estado, Paulo Câmara, ao governo federal", afirmou Alckmin. 

Confira a entrevista completa no site da Rádio Jornal.

Testes para comprovar eficácia da vacina

Os testes envolvem 17 mil voluntários em 13 cidades brasileiras. Essa etapa da pesquisa servirá para comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, dois terços receberão a vacina e um terço, receberá placebo, que é uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito.

Ninguém – nem a equipe médica, nem o voluntário – saberão quem receberá a vacina e quem receberá o placebo.
O objetivo disso é descobrir, a partir dos exames que serão coletados desses voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e se quem tomou o placebo contraiu a doença.

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