A Prefeitura do Recife lançará um projeto piloto para o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika. A técnica, realizada em laboratório, consiste em tornar o mosquito macho estéril por meio da radiação ionizante e da transgenia. Depois do procedimento, o inseto é devolvido ao meio ambiente. A iniciativa, em parceria com a Biofábrica Moscamed e Agência Internacional de Energia Atômica, contará com recursos, no valor de R$ 3,1 milhões, do Fundo Nacional de Saúde (FNS).
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Através do método a capacidade de fecundidade e fertilidade do Aedes é comprometida, levando à baixa reprodução do mosquito e diminuindo a população. O prefeito Geraldo Julio deve assinar o termo de cooperação entre os envolvidos na tarde desta quinta-feira (13), no edifício-sede da Prefeitura, no Bairro do Recife, área central da capital pernambucana.
Encontro
Na última terça-feira (9), o cenário foi amplamente discutido durante reunião do Comitê de Mobilização Social de Controle e Prevenção às Arboviroses. O encontro aconteceu na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES), no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife. Apesar da diminuição no número de casos das doenças causadas pelo Aedes, o governo alertou para os novos números de índice de infestação predial do mosquito nas cidades pernambucanas. Atualmente, 99 municípios estão em situação de risco de surto.