Saúde

Febre amarela: Pernambuco tem terceira notificação da doença

Caso suspeito foi registrado pelo município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Paciente deve ser encaminhado ao Huoc, no Recife

Da editoria de Cidades
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Publicado em 25/01/2018 às 10:44
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Caso suspeito foi registrado pelo município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Paciente deve ser encaminhado ao Huoc, no Recife - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Na quarta-feira (24), o município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco, registrou o terceiro caso por suspeita de febre amarela no Estado. Até a manhã desta quinta-feira (25), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) só informou que recebeu a notificação e que a equipe técnica analisa os detalhes recebidos pelo município.

O Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, aguarda o paciente para realização de exames e análise da necessidade de possível internamento, a depender do quadro clínico apresentado. 

Outros casos

Após análise clínica e exames laboratoriais para febre amarela, Pernambuco descartou os dois casos suspeitos da doença anunciados na última semana. Os testes da paciente de 37 anos notificada no dia 7 com histórico recente de passagem pelo município de Mairiporã (Grande São Paulo), de risco de febre amarela, foram negativos para febre amarela, dengue e chicungunha. Os exames foram analisados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Já o paciente de 54 anos, que reside no Distrito Federal, notificado no dia 16 ao retornar de áreas de risco na Bahia, também foi um caso descartado por não se enquadrar nos protocolos para investigação da doença e ser vacinado. Além disso, o quadro de saúde dele evoluiu para uma infecção de garganta.

As informações foram divulgadas ontem pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). A pasta ressalta que, ao serem notificados, ambos apresentaram apenas quadro febril e sintomas brandos, como dores na cabeça e no corpo – características comuns a outras arboviroses.

De acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, reproduzidos em Pernambuco, para se enquadrar como caso suspeito, o paciente, além da febre, morar ou ter histórico recente de passagem por área de risco, precisa apresentar icterícia (condição que deixa o corpo amarelado) e/ou manifestação hemorrágica, como também não ser imunizado ou não ter conhecimento sobre a própria condição vacinal contra febre amarela.

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