A morte de um menino de 1 ano, morador de Iguaracy, município que fica no Sertão de Pernambuco, é a segunda associada a arboviroses este ano em Pernambuco. O óbito ocorreu no dia 31 de janeiro e está em investigação pelo Comitê Estadual de Discussão de Óbitos por Dengue e outras Arboviroses de Pernambuco. Serão feitas análises laboratoriais, além de uma avaliação domiciliar e hospitalar do caso, a fim de se descartar ou confirmar alguma arbovirose como causa da morte.
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Na última semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou o registro da primeira morte por suspeita de arboviroses de Pernambuco deste ano. A vítima foi uma mulher de 39 anos, residente de Moreno, município do Grande Recife. O óbito ocorreu no dia 26 de janeiro.
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Os dados estão no quinto boletim epidemiológico de 2018 de dengue, chicungunha e zika divulgado na terça-feira (6), pela SES, e que considera os dados até o último dia 3 de fevereiro. No mesmo período de 2017, foram notificados cinco óbitos suspeitos por arboviroses. E ao longo de todo o ano passado, foram 122 mortes suspeitas, com 5 confirmações para dengue e 1 para chicungunha. Do total de notificações, 61 foram descartadas como decorrentes da infecção causada por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti.
Casos
Além do registro das mortes suspeitas por arboviroses, o boletim apresenta um total de 548 pessoas que adoeceram este ano, no Estado, com sinais de dengue; outras 155 com quadro clínico semelhante a chicungunha; 26 com sintomas de zika. Desde o dia 27 de janeiro (ou seja, em uma semana), quando foi consolidado o quarto balanço epidemiológico, foram mais 140 casos de dengue, 55 de chicungunha e 12 de zika.
O boletim ainda revela que, dos 184 municípios de Pernambuco, 133 estão em situação de risco de surto ou alerta para dengue, zika e chicungunha. Outros 48 estão em situação satisfatória e 3 municípios (Ibimirim, Tracunhaém e Venturosa) não deram informações sobre infestação do Aedes aegypti.