Em 2018, até o dia 9 de junho, Pernambuco registrou sete mortes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) com resultados laboratoriais confirmados para gripe (cinco de H1N1 e dois de H3N2). A Secretaria Estadual de Saúde (SES), que divulgou o balanço de influenza no início da tarde desta quarta-feira (20), informou que o sétimo óbito é de uma mulher com 90 anos moradora de Goiana, município do Grande Recife. Ela foi internada em unidade de saúde da cidade, no dia 17 de abril, e faleceu quatro dias depois. O resultado laboratorial deu positivo para H3N2 e foi divulgado no boletim desta quarta.
O balanço da SES ainda informa que foram registrados, neste ano, até 9 de junho, 989 casos de SRAG, condição que pode ser provocada por diversos agentes (como vírus e bactérias) e é caracterizada pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Do total de casos, 32 tiveram resultado laboratorial confirmado para a gripe H1N1 e 17 para H3N2.
Leia Também
PE atinge meta, mas ainda precisa imunizar 118 mil crianças
Pernambuco atingiu a meta mínima de vacinar, no mínimo, 90% do público prioritário para a campanha de vacinação contra a gripe. Até o momento, foram 2.160.332 (90%) pessoas imunizadas. Isso significa que 239.029 ainda podem procurar os postos de saúde para receber a vacina até a sexta (22), quando termina a campanha. O público total, no Estado, é de 2.399.361 pessoas. Das 184 cidades pernambucanas, 86 municípios atingiram a meta.
Em relação aos grupos prioritários, atingiram a meta mínima os trabalhadores de saúde (97,5%), puérperas (110,8%), idosos (93,3%), indígenas (97,1%) e professores (97,1%). Ainda não atingiram a meta mínima as gestantes (88,7%) e as crianças (80,6%). Entre as mulheres grávidas, 11 mil ainda precisam se imunizar. No grupo das crianças, são 118 mil que ainda devem ir aos postos para receber a dose da vacina contra gripe.
Quem deve se proteger
Podem se vacinar contra a gripe: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também podem ser imunizadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, pessoas com obesidade, com trissomias e transplantadas.