Reivindicação

Médicos do Recife iniciam paralisação nesta terça-feira

Os serviços de urgência e de maternidade não serão afetados durante as 72 horas de duração do movimento

JC Online
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Publicado em 18/09/2018 às 0:22
Foto: Divulgação/Simepe
Os serviços de urgência e de maternidade não serão afetados durante as 72 horas de duração do movimento - FOTO: Foto: Divulgação/Simepe
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Os médicos da rede pública do Recife iniciam, nesta terça-feira (18), uma paralisação de 72 horas. Os serviços de urgência e de maternidade não serão afetados. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a categoria reivindica reajuste salarial, segurança nos locais de trabalho, recomposição de escalas profissionais e de insumos, além da equiparação aos salários pagos pelo Governo de Pernambuco.

''Lembramos que esse movimento vem sendo deflagrado desde 2017, quando os médicos vinham alertando, por meio de paralisações de advertências na rede municipal. A gestão da saúde do Recife quebrou a confiança com a categoria'', afirmou Tadeu.

Uma assembleia está marcada para a próxima quinta-feira (20) para discutir a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado, caso não haja acordo com a Prefeitura do Recife.

Residentes do HGV em greve

Os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, decidiram decretar greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (17). A paralisação acontece para denunciar as condições precárias de atendimento, a falta de insumos básicos para a realização de procedimentos médicos e a ausência de medicamentos.

Já a direção do HGV informou, através de nota, que está abastecida dos insumos necessários para as cirurgias e que as faltas são pontuais, havendo um esforço da gestão para resolver caso a caso. O hospital também afirma que, com um curto-circuito no ar-condicionado do Centro de Material e Esterilização (CME), no último dia 8, foi necessário interromper algumas cirurgias enquanto toda área era higienizada, evitando qualquer risco para os pacientes. Mas, segundo a coordenação do centro de saúde, a situação do CME já foi normalizada. 

O HGV também se posicionou sobre a paralisação dos residentes na mesma nota. A direção explicou que vem dialogando com os representantes da categoria para resolver a situação e, com isso, não prejudicar os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital também garantiu que, durante a greve, os procedimentos cirúrgicos estão realizado pelos preceptores, dentro da capacidade da equipe.

Finalizando, o hospital afirmou em nota que nos próximos dias será entregue a nova emergência da unidade, com 100 leitos, com o objetivo de trazer mais conforto para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde que atuam no HGV.

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