O Grupo Magiluth está nas ruas, de novo. Por isso, não se assuste se der de cara com homens vestidos de operários, com capacetes amarelos, fazendo ações bem fora do comum numa cidade onde a pressa e o distanciamento guiam as relações interpessoais. O coletivo recifense de teatro começou nesta semana uma série de intervenções artísticas que faz parte do projeto de manutenção de pesquisa cênica do Magiluth. São performances que ratificam o discurso de apropriação do espaço urbano que o grupo chama de “a verdadeira construção de um novo Recife”.
Nas principais ruas da cidade, os atores Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral, Pedro Wagner, Thiago Liberdade e Pedro Vilela criam situações inusitadas diante dos transeuntes. Ontem, às 13h, por exemplo, Wagner iniciou um percurso, de ônibus, partindo do bairro do Ipsep, na Zona Sul, até o Centro. Em cada trecho onde o trânsito era intenso ou engarrafado, o ator descia do coletivo e fazia, na rua, movimentos de tai chi chuan. Enquanto isso, próximo ao Mercado de São José, Lucas, Mário Sergio e Pedro Vilela distribuíam flores às pessoas que jogavam lixo nas ruas. O trio ainda repetiu a cena em frente à Matriz de Santo Antônio.
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