Um artista performático teve uma apresentação interrompida pela Polícia Militar, em Brasília, Distrito Federal. A performance DNA de DAN, do dançarino paranaense Maikon Kempinski (nome artístico “Maikon K”), fazia parte da mostra Palco Giratório, realizada pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), na capital federal. A confusão foi na tarde do último sábado (15).
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Na performance, criada em 2013, que acontecia em frente ao Museu Nacional da República, Maikon estava dentro de uma bolha plástica, com o corpo nu e coberto por um gel especial, feito para a apresentação. A polícia recebeu uma denúncia de que “um homem pelado” estaria em frente ao Museu. De acordo com o artista, os policiais destruíram o cenário que ele estava utilizando. Maikon teve que assinar um termo circunstanciado de ato obsceno.
Pedido de desculpas
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), telefonou para Maikon K pedindo desculpas no último domingo (16). De acordo com Maikon, Rollemberg afirmou que “o trabalho é bem-vindo em Brasília”. O artista aguarda por uma nova apresentação na cidade. Desta vez, com proteção da PM para a performance.