Esculturas em cerâmica, gravuras em linóleo, fotografias e uma instalação vão aguçar os sentidos de quem comparecer a exposição Toca, nA Casa do Cachorro Preto, a primeira individual da artista plástica pernambucana Joana Liberal. A abertura acontece às 18h deste sábado (8) e a visitação segue até o dia 31.
Livre de pudores, a exposição desnuda o íntimo erótico, natural, vibrante e revelador. Algumas das peças, por exemplo, mais efêmeras, só estarão disponíveis aos primeiros visitantes. Ao passo que sugere o toque, o título da exposição, Toca, remete à entoca, canto, caverna e guarida.
As discussões são mais que estéticas, são políticas. Joana desbrava recordações, às vezes dolorosas, para tratar das relações sexuais, do poder, dos abusos embrenhados no habitual feminil. "Quais as fronteiras entre social e individual; masculino e feminino; vida e morte; natureza e cultura, orgânico e artificial; presença e ausência?”, questiona Joana.
BIO
Joana Liberal, 25 anos, estuda artes plásticas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tendo feito residência na UFMG em 2014. Atuou nos programas educativos do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), da Fundação Joaquim Nabuco e da Caixa Cultural. Em 2015 participou da exposição coletiva Delas, também nA Casa do Cachorro Preto. Participa do coletivo Gráfica Lenta e da Art Monta. Desenvolve trabalhos com modelagem, cerâmica, gravura, escultura, performance, costura e cenografia.
