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Dani Acioli lança coleção com estampas inspiradas em Tarsila do Amaral

Lançamento acontece nesta quarta (9) no ateliê da artista, na Zona Norte do Recife

Do JC Online
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Publicado em 09/12/2015 às 8:59
Andrea Rego Barros/Divulgação
Lançamento acontece nesta quarta (9) no ateliê da artista, na Zona Norte do Recife - FOTO: Andrea Rego Barros/Divulgação
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Dona de traços vivos, curvilíneos e de aguçada poesia, a artista plástica Dani Acioli lança nesta quarta (9) no Recife a sua coleção Para Tarsila, com vestidos e lenços estampados a partir de referências da artista que foi um dos símbolos do modernismo brasileiro. O lançamento acontece às 19h, no ateliê de Dani, no bairro Santana, na Zona Norte. 

A coleção é composta por quatro estampas, todas elas vindas de desenhos de Dani Acioli em preto e branco e coloridas digitalmente para o tecido. “É o meu olhar sobre Tarsila do Amaral. Inspirado nela, mas com meu traço, minha identidade. A vida é uma grande inspiração”, conta a artista pernambucana. 

Os vestidos de modelo simples, básicos, e os lenços, conta Dani, foram criados como telas. “Eu queria uma coisa que as pessoas pudessem usar, simples e prático. Não estava querendo fazer moda, nesse momento. Queria fazer tecidos com meus desenhos: criar camisão, vestido. Queria experimentar e depois ver.”

Artista desde a infância, Dani Acioli começou a criar desenhos e pinturas com base na xilogravura. Naquele primeiro momento, fez trabalhos predominantemente em preto e branco, por ter certo medo de errar a mão no colorido. Há dois anos, quando decidiu deixar mais de lado o dia a dia de jornalista (ela atua como assessora de imprensa), Dani enfim se dedicou por completo ao lado artista. 

A coleção Para Tarsila é uma excursão, agora sem medo, pelas cores e a beleza da arte feminista. Com uma olhar delicado sobre os rostos, o corpo e o sentimento da mulher, Dani Acioli transpõe para sua criação as suas percepções, e faz de suas criaturas transcendência do seu olha-mulher. 

“O universo feminino é recorrente nas minha criação. Assim como as mulheres dos desenhos, eu amadureço. Elas aparecem na inspiração e eu vou acompanhando. Às vezes, estão incoerentes com a minha fase ou à frente do meu tempo. É um reconhecimento de si, do mundo em que vivo, o universo que está em luta no sentido bom de posicionamento, de ser, de se colocar para fora da maneira que se quer”, conta Dani.

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