Olhar para além do óbvio, relatar histórias por meio de suas câmeras. Seja no registro das “notícias duras” ou através de cliques poéticos, os repórteres fotográficos têm como missão e objetivo traduzir em imagens a história do seu tempo. Para celebrar esses profissionais, cujo dia é comemorado amanhã, o livro O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro 2016 (Europa, 212 páginas, R$ 99) reúne as fotos mais marcantes publicadas na imprensa nacional no último ano. A edição conta com cinco fotógrafos da JC Imagem, únicos representantes de Pernambuco na obra.
Compilando o trabalho de 109 profissionais, o livro reúne momentos emblemáticos da vida nacional, como prisões da Operação Lava Jato e o desastre ambiental de Mariana (MG). Nas duzentas páginas estão contemplados olhares múltiplos sobre diversos assuntos, ressaltando assim assinatura autoral de cada trabalho.
Editor de fotografia do JC Imagem, Arnaldo Carvalho ressalta a importância do livro, única publicação voltada ao fotojornalismo brasileiro, e também celebra o reconhecimento dos trabalhos de Bobby Fasibak, Diego Nigro, Guga Matos, Sérgio Bernardo e Tato Rocha, profissionais da agência de imagem do Jornal do Commercio.
“Nosso trabalho é o de retratar a realidade fielmente. O objetivo é onipresentes, registrar sem interferir na cena. É um trabalho que exige engajamento social, esforço. Por isso, é sempre gratificante esse reconhecimento”, pontua.
REGISTROS
Nos registros dos profissionais da JC Imagem estão desde retratos da infância (suas alegrias e dores), passando por manifestações política, a eclosão da microcefalia no Estado, até registros culturais.
Sérgio Bernardo ressalta anda o caráter historiográfico da publicação. “É um trabalho de preservação de memória, que conta a história do País. É um retrato do que foi 2015 através de olhares diferentes”, reforça.
Além dos pernambucanos, O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro 2016 reúne profissionais renomados como Dida Sampaio, Márcia Foletto e Tadeu Vilani.