A série especial de reportagens Pernambuco Modernista, produzida pelo jornalista Bruno Albertim, vencedor de um prêmio Esso de Jornalismo - o mais importante do País na área - ganha hoje um website especial no JC on line.
Desenvolvido pela designer Maryna Moraes, o site reúne todo o material publicado ao longo da última semana sobre como Pernambuco foi e continua sendo importante na consolidação do Modernismo no Brasil. "Através da trajetória, do atual momento e dos projetos futuros de artistas que viram e ajudaram a arte a se tornar moderna no Brasil ao longo do século 20, todos radicados em Pernambuco e em plena atividade, mostramos o que há crítica especializada aponta com vanguarda: no Brasil, não houve apenas o Modernismo de São Paulo de 1922; não houve um, mas vários modernismos. O de Pernambuco foi e é um dos mais férteis e estruturantes", diz Albertim.
ARTISTAS
Francisco Brennand, Tereza Costa Rêgo, João Câmara, Zé Cláudio, Raul Córdula, Marianne Peretti, Montez Magno e Reynaldo Fonseca são alguns dos artistas-icones desse modernismo - todos com idades entre quase 80 e quase 90 anos de idade, pessoas que viram o século 20 acontecer diante dos olhos e seguem criativos. "Entramos na intimidade de ateliês, no silêncio das casas, na ansiedade de pincéis sujos para mostrar como, quase aos 90 anos, uns com mais, outros com menos, a terceira grande geração da arte moderna de Pernambuco vai atravessando as primeiras décadas do século 21.
Ainda não devidamente historiografado, o Modernismo Pernambucano se deu em paralelo e até anterior ao de São Paulo - com o pioneirismo de Vicente do Rêgo Monteiro e Cícero Dias. "Nada pode ser mais falacioso do que acreditar que o modernismo é apenas aquele explicado por São Paulo", diz Francisco Brennand.
O site pode ser acessado através do endereço:
https://especiais.jconline.ne10.uol.com.br/pernambuco-modernista/