CRÍTICA

Homenagem de J.J. Abrams ao mestre Spielberg em Super 8

Ficção científica estreia nesta sexta-feira em todo o País

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 12/08/2011 às 6:00
Paramount Pictures/Divulgação
Ficção científica estreia nesta sexta-feira em todo o País - FOTO: Paramount Pictures/Divulgação
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O longa-metragem de ficção científica Super 8 (2011), de J.J. Abrams, é a maior homenagem que Steven Spielberg já recebeu. O fato de ser produzido pelo ele mesmo pode até parecer estranho, mas isso só torna o filme ainda mais interessante. Afinal, a homenagem é quase dupla: lembra a infância de Spielberg, que fez inúmeros filminhos na bitola Super 8 quando era adolescente, além de revisitar o clima de E.T.: o extraterrestre (E.T.: the extra-terrestrial, 1982), talvez o filme mais querido do cineasta, que completa 65 anos em dezembro.

Assim como os filmes de Spielberg daquela época, Super 8 é diversão endereçada principalmente para meninos. Mas, as meninas não vão se sentir deslocadas. Espertamente J.J. Abrams cria uma personagem feminina que aos poucos vai se tornando o centro das atenções. O inteligente criador dos seriados Lost, Alias e Fringe, e da nova fase de Star Trek no cinema, situa a ação de Super 8 numa pequena cidade americana durante o verão de 1979.

A história acompanha as atividades de um grupo de adolescentes na faixa de 13 anos que brinca de fazer filmes em Super 8. Como uma verdadeira equipe de filmagens, Charles (Riley Griffiths), Joe (Joel Courtney), Cary (Ryan Lee) e Martin (Gabriel Basso) se preparam para rodar mais uma cena de um filme de zumbis, com direito a efeitos especiais, maquiagem e “valores de produção”, como acentua o gordinho Charles, o diretor de The case (o curta-metragem que eles filmam). A novidade é a presença de Alice (a ótima Elle Fanning, de Um lugar qualquer).

Leia a crítica completa na edição desta sexta-feira (12/08) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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