Dezessete anos depois de marcar uma pequena revolução nos Studios Disney, o longa-metragem de animação O Rei Leão (The Lion King, 1994) está de volta aos cinemas – por apenas duas semanas, a partir desta sexta-feira (26/08) – e aos lares – no formato Blu-ray – em versão 3D.
Com uma radical recauchutagem de imagem e som, o longa-metragem continua a encantar e enternecer seus milhões de fãs e, certamente, vai conquistar uma nova legião de espectadores que sequer o assistiram em DVD, já que o filme estava fora de catálogo, em moratória, desde 2004.
Apesar de ganhar um reforço em suas cores brilhantes e insuspeitado relevo tridimensional em várias cenas, nada foi modificado em O Rei Leão – o que seria um verdadeiro sacrilégio, diga-se. Naturalmente, os desenhos originais permitiram que a conversão para o 3D se tornasse bem sucedida.
Como não foi originalmente filmado na tecnologia estereoscópica, os efeitos surgem com certa parcimônia. Mas o prólogo – muito lembrado por causa da canção Ciclo da vida – ganha outra dimensão em 3D, ao dar uma beleza ainda maior ao magnífico desfile de animais que chegam para ver o babuíno Rafiki apresentar o herdeiro do rei Mufasa, o leãozinho Simba, à comunidade da savana africana.
Na época do seu lançamento, O Rei Leão foi visto como um filme em que a Disney conseguiu atrair espectadores adultos e infantis na mesma medida. A história do filhote de leão que foge de casa por se sentir culpado pela morte do pai e volta adulto para passar a limpo o passado, fugiu ao repertório do estúdio, que se notabilizou por reinterpretar contos de fadas e clássicos da literatura para um público quase sempre infantil e feminino.
Leia a matéria completa na edição desta quinta-feira (25/08) do Caderno C, do Jornal do Commercio.