CRÍTICA

O toque inteligente de Ziraldo em Uma professora muito maluquinha

Paola Oliveira encarna a personagem imaginada pelo escritor mineiro

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 07/10/2011 às 6:00
Downtown/Divulgação
Paola Oliveira encarna a personagem imaginada pelo escritor mineiro - FOTO: Downtown/Divulgação
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Coincidentemente – ou não – o produtor de Uma professora muito maluquinha (2010), de André Alves Pinto e César Rodrigues, que estreia nesta sexta-feira (07/10) no Recife, é Diler Trindade, o mesmo dos filmes de Xuxa. Mas, o importante mesmo é que pela primeira vez ele encontrou a obra de um homem que sempre foi um alento na formação das crianças brasileiras: o escritor e ilustrador mineiro Ziraldo.

A personagem, que ganhou vida por meio de palavras e traços em 1995, baseia-se nas memórias de Ziraldo. O menino Luizinho (Caio Manhente) é seu alter ego. Ele conta a história de sua infância, vivida durante a década de 1940, a partir das lembranças de Catarina – Cat, para as crianças –, uma professora pouco convencional.

Entre outras coisas, ela incentiva a leitura de gibis, leva os alunos ao cinema no meio da tarde – durante o horário escolar –, não passa dever de casa e nem acredita em provas. Toda esta didática de ensino, claro, é muito malvista na escola, principalmente pelas professoras mais antigas, que levam o caso à diretoria.

Duas coisas deram muito certo no filme: as locações em São João del Rey, no interior de Minas Gerais, com sua arquitetura tricentenária, e a presença de Paola Oliveira, a atriz de sorriso radiante que vive com perfeição a professorinha imaginada por Ziraldo.

Leia a crítica completa na edição desta sexta-feira (07/10) do Caderno C, do Jornal do Commercio.

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