Já faz uma década que M. Night Shyamalan, o cineasta do incrível O sexto sentido, tenta fazer um filme que relembre como ele foi promissor no início de sua carreira. Uma pena, mas ainda não será desta vez que ele dará a volta por cima. Depois da Terra, que estreia hoje no Recife, é mais uma obra mediana em sua filmografia, talvez um pouquinho melhor que seus dois filmes anteriores, os fraquíssimos Fim dos tempos e O último mestre do ar.
Em Depois da Terra, Shyamalan recebeu uma encomenda de Will Smith, autor do argumento do filme, e botou a mão na massa no roteiro e na direção. Ator definitivamente ligado à ficção científica, Smith bolou uma aventura que se passa daqui a um milhão de anos, quando os seres humanos abandonaram a Terra depois de um cataclismo e se mudaram para Nova Prime, o novo lar da humanidade. Até que a premissa do filme não é das piores, mas o seu desenvolvimento é sofrível, agravado principalmente pela atuação de Smith e seu filho, o garoto Jaden, de 15 anos.
Como um general, Cypher Raige (Will) passa muito tempo fora de casa e quase não conhece Kitay (Jaden), o filho que tenta entrar no exército para vingar a irmã, Senshi (Zoö Kravitz), que morreu tentando lhe proteger quando ele era criança. Ora em flashbacks, ora em sonhos, ela está sempre ajudando o irmão. A conselho da mulher, Faia (Sophie Okonedo), o general leva Kitay em uma missão simples, mas que se transforma em um pesadelo depois que a sua nave enfrenta uma tempestade de asteroides e cai num planeta em quarentena, a perigosa Terra.
Leia a matéria completa na edição desta sexta-feira (07/06) no Caderno C, do Jornal do Commercio