Estreia

Meryl Streep encarna bruxa má em Caminhos da floresta

Filme desmitifica arquétipos resultando numa visão mais contemporânea dos contos de fada

Marcos Toledo
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Marcos Toledo
Publicado em 28/01/2015 às 6:00
Disney/Divulgação
Filme desmitifica arquétipos resultando numa visão mais contemporânea dos contos de fada - FOTO: Disney/Divulgação
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Chega ao Brasil esta quinta-feira (29/1) o longa-metragem Caminhos da floresta (Into the woods, EUA/GBR, 2014), mistura de comédia, aventura, fantasia e musical dos estúdios Disney adaptada do musical homônimo de James Lapine (roteirista, que também assina o texto da versão cinematográfica) e Stephen Sondheim (autor da trilha sonora). Dirigido por Rob Marshall (Chicago, Memórias de uma gueixa, Nine, Piratas do Caribe: navegando em águas misteriosas), o filme marca a 19ª indicação ao Oscar da atriz Meryl Streep, que já levou três estatuetas para casa.

Em Caminhos da floresta, Lapine faz uma incursão ao universo dos contos da carochinha. Inicialmente, ele mistura personagens das histórias do francês Charles Perrault, dos irmãos alemães Jacob & Wilhelm Grimm e da tradição britânica quase numa trama semelhante ao que conhecemos do gênero. Em seguida, o roteiro dá uma guinada colocando os mesmos personagens numa saga que, mais do que fazer graça, desmitifica todos os arquétipos resultando em uma visão mais contemporânea dos contos de fada - e, consequentemente, de sua moral.

Uma bruxa má interpretada por Meryl Streep é o ponto de intersecção entre todos os personagens. É dela a origem da maldição que impede um padeiro e sua esposa (papéis de James Corden e Emily Blunt) a terem filhos. Para romper o feitiço, o casal precisa conseguir um lista de itens: um casaco vermelho como sangue, um sapato dourado, uma vaca branca e um cabelo amarelo como os tubos polínicos de uma espiga de milho.

A melhor parte, claro, fica por conta do, digamos, segundo ato, quando são expostas as consequências dos anseios dos personagens, algo como “a história que nossos pais (ou babás) não contaram”.

Leia a crítica completa na edição desta quarta-feira (28/1) do Caderno C do Jornal do Commercio.

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