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Recifest traz a diversidade sexual à tela do São Luiz

Festival é dedicado à temática LBGT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros)

JC Online
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Publicado em 15/11/2016 às 18:27
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Festival é dedicado à temática LBGT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) - FOTO: Divulgação
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O Recifest – Festival da Diversidade Sexual e de Gênero, que dá início à sua quarta edição, nesta terça-feira (15/11), às 18h, no Cinema Luiz, faz do seu conceito não apenas uma ideia de diferença, mas também da riqueza das várias expressões artísticas. Dedicado à temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), o festival reúne audiovisual – sua principal bandeira, com 27 filmes nas mostras competitivas e exibições especiais –, teatro, dança e literatura.

Na primeira noite, que terá apresentação de Fabiana Melo Oliveira, militante da Amotrans – Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco, haverá lançamento do livro Homoafetividade e as Religiões: Educando Pela Diversidade, de Jorge Arruda, seguida pela tradicional lavagem da calçada do São Luiz, Às 19h30, o Recifest abre oficialmente com um pocket do espetáculo Ossos, de Marcelino Freire, pelo Coletivo Angu de Teatro, e a exibição do longa-metragem Amores Santos, que traz fatos reveladores da vida de religiosos que são filmados em cenas de sexo virtuais com outros homens. O diretor Dener Giovani conversa com o público após a sessão. 

MOSTRAS

A partir de amanhã, o Recifest inicia as mostras competitivas de curtas nacionais e pernambucanos, além das seleções de curtas internacionais, que têm curadoria dos jornalistas Clara Angélica e Alexandre Figueirôa. Na Competitiva Pernambucana, estão na disputa produções recentes como Quarto para alugar, de Enock Carvalho e Matheus Farias; Faz que vai, de Bárbara Wagner e Benjamim de Burca; e Um brinde, de João Vigo, entre outros. 

Na Mostra Nacional, o maior destaque é o premiado Rosinha, de Gui Campos, que ganhou troféu nos Festivais de Gramado e Brasília ao falar com propriedade sobre a sexualidade na terceira idade. 

DIVINA DIVAS

No sábado, noite de encerramento do festival, acontece a pré-estreia do documentário Divinas Divas, de Leandra Leal, sobre a geração pioneira de travestis que romperam barreiras de gênero e sexualidade no Brasil. Em entrevistas reveladoras, brilham Rogéria, Jane Di Castro, Camile K e Eloína dos Leopardos, entre outras.

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